O Coronavírus possui um alto poder de transmissão, atingindo todas as classes sociais, bem como todas as faixas etárias. No entanto existem as populações de risco aumentado, que são os imunodeprimidos, idosos, e os portadores de hipertensão e diabetes mellitus, etc. O que o diferencia de outras patologias com graus de transmissibilidades semelhantes e de agravos, talvez o fato de atingir todas as classes sociais e com ênfase na classe média alta, sim pois os primeiros a se contaminar não foram aqueles que estão na linha da pobreza e a questão de ser desconhecida, bem como os impactos sociais e financeiros.
Cenário este que já fora modificado, afinal, agora se fala em transmissão comunitária, imagine as perdas financeiras que os brasileiros e o restante do mundo estão vivenciando, sim estes prejuízos são de proporções ainda não calculáveis e atinge dos autônomos aos grandes empresários. Fator este que possivelmente vai gerar um colapso econômico, devido ao isolamento social algumas pessoas já não encontram meios para comprar os alimentos básicos.
Acredita-se que um dos poucos segmentos que permanecem faturando e em proporções maiores é a poderosa indústria farmacêutica, uma vez que no Brasil a automedicação que já é uma prática constante e apoiado pelo o setor, sendo que é muito fácil ir a uma farmácia e comprar vários medicamentos não só para si, mas também para terceiros, exceto as medicações que são de venda exclusiva com receita, no entanto alguns estabelecimentos ainda burlam a fiscalização. O que contribui para o aumento do adoecimento, e para o desenvolvimento de bactérias altamente resistentes.
Os demais setores encontram-se em recessão ou fechados devido a necessidade do isolamento social. O impacto não será só financeiro, mas também psicológico com uma proporção inimaginável, pois pessoas que proviam o sustento de suas famílias hoje se encontram em uma condição que não os permite dá continuidade as suas atividades extra casa. Mediante tais fatores o pânico toma conta de todos.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é o que gera uma maior segurança nos usuários pelo o fato de seus princípios doutrinários serem a universalidade, equidade e a integralidade. O que assegura as classes menos favorecidas um atendimento que analisa as especificidades de cada usuário e o atendimento continuado. No entanto, vale ressaltar que o SUS atende o usuário de maneira integral e independente de sua classe social, afinal, é universal o que garante o atendimento a qualquer cidadão.
Em um país de tamanhas desigualdades sociais e diante de uma recessão econômica, como seria o atendimento hospitalar daqueles que não possuem subsídios, sequer para a alimentação, quantas pessoas em idade produtiva iriam a óbito, o que aumentaria os problemas já existentes no setor previdenciário e o impacto negativo no seio familiar, causado por as ausências.
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Gildevânia, bem vinda à rede humanizaSUS!
Muito bacana a sua postagem trazendo essas reflexões importantes sobre o impacto da pandemia provocada pelo Coronavírus, na saúde, e na economia, e sobretudo no SUS, com a sua dimensão de universalidade, que garante o direito de atendimento a qualquer cidadão, independente da classe social/econômica. Realmente, é preocupante esse impacto, mas infelizmente a população não tem como evitar, frente a exigência do isolamento social imposto pela necessidade de combate ao avanço do vírus! Neste cenário, espera-se a intervenção do governo federal com adoção de programas de transferência de renda, para socorro às pessoas da economia informal, com baixo poder aquisitivo, e que dependem dos “bicos” para a sobrevivência.
Quanto ao comércio, este vai ter que se reinventar para vencer as dificuldades neste período de crise, como muitos já estão fazendo, né?
Que cada cidadão continue fazendo a sua parte! Quem não precisa sair para alguma atividade emegencial, continue em casa!
Valeu pela postagem, e continue conosco compartilhando as suas ideias!
Emília