Acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida no Município do Rio de Janeiro:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UNIRIO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
ESCOLA DE ENFERMAGEM ALFREDO PINTO – EEAP
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – PPGENF
Mestranda: Vanessa Vianna Cruz
Orientador: Prof. Dr. Wiliam César Alves Machado
Exame de Qualificação
Título: Acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida no município do Rio de Janeiro: um estudo sobre enfrentamento de barreiras que interessa a enfermagem.
RESUMO
Introdução: O presente estudo aborda aspectos do enfrentamento das barreiras diárias, as quais interditam o direito de ir e vir de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, sob a ótica de usuários de tradicional programa institucional de reabilitação integrado à Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência do Estado do Rio de Janeiro. Objetivo: analisar as dificuldades das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida no enfrentamento das barreiras de acessibilidade, no Município do Rio de Janeiro, com vistas na proposição de estratégias de cuidados de Enfermagem e medidas preventivas de riscos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa realizado no primeiro semestre de 2019, com pessoas com deficiência física que residem no Rio de Janeiro. Os participantes deste estudo foram os clientes usuários dos Programas de Reabilitação Física da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). A coleta dos dados ocorreu no período de fevereiro e março de 2019, através de entrevistas baseadas em roteiro semiestruturado, compostas de questões fechadas e abertas, respondidas pelos entrevistados. As entrevistas foram audiogravadas, agendadas para datas, horários e locais de acordo com a disponibilidade dos usuários dos programas de reabilitação que participaram do estudo A análise dos dados fora pautada na técnica de análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: foram apresentados após a categorização dos dados e sua demonstração na modalidade de quadros representativos das unidades de registro que emergiram dos relatos dos participantes, estabelecendo relações com o papel do enfermeiro, como profissional atuante nas equipes de reabilitação, com vista na minimização dos impactos das dificuldades enfrentadas por essas pessoas no âmbito da acessibilidade. Os resultados apresentados emergiram duas categorias: Obstáculos do cotidiano que interferem no direito de ir e vir e Sentimentos vivenciados por pessoas com deficiência após experiências desrespeitosas. Discussão: os resultados foram devidamente discutidos a Luz da bibliografia consultada nas bases de dados da área de conhecimento, com enfoque nas intervenções do enfermeiro de reabilitação. Considerações Finais: Barreiras arquitetônicas e atitudinais são as responsáveis em sua maioria pela perda de muitas oportunidades e violação do direito de ir e vir, e cabe ao enfermeiro, como agente transformador de paradigmas estabelecer de estratégias de cuidados e medidas preventivas de riscos, para promoção de uma assistência com mais qualidade e equidade.
Palavras-chave: Acessibilidade; Barreiras; Pessoas com Deficiência; Limitação de Mobilidade; Locomoção; Enfermagem de Reabilitação.