ALTERAÇÕES PULMONARES E DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL

CURSO SUPERIOR DE ENFERMAGEM

 

 

 

 

CAMILA MATIAS MODESTO RA 2916596303

GISELLE RIBEIRO DA CONCEIÇÃO RA 3028005503

LARISSA FREITAS DOS SANTOS RA 2940915203

ROBERTA HEREN DA COSTA RA 2984641903

TATIANA LOPES MOURA RA 2905434803

 

 

“Alterações pulmonares e distúrbios de coagulação sanguínea e sua relação com a atuação do enfermeiro”

 

 

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Enfermagem, à Universidade Anhanguera Uniderp Educacional, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Enfermagem, Ciência e Trabalho, Bioquímica Aplicada à Saúde, Microbiologia Básica, Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório.

Tutora Ead – Keila Priscila de Barros Silva

 

 

 

  1. INTRUDUÇÃO

Após dois anos de pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, o presente trabalho levanta alguns questionamento quanto as “Alterações pulmonares e distúrbios de coagulação sanguínea e sua relação com a atuação do enfermeiro”.

Partindo desta explanação, a seguinte hipótese incita como solucionar os problemas apresentados na situação geradora de aprendizagem (SGA):

Mário, paciente de 58 anos, procurou atendimento pela primeira vez em uma unidade de urgência e emergência de um hospital de média complexidade do seu munícipio com queixa de febre intermitente, tosse seca esporádica, dispneia, náusea e dor abdominal iniciados há 2 dias. Negou contato com caso suspeito ou comprovado de COVID-19. Foi coletado exames laboratoriais e realizado Tomografia computadorizada (TC) de tórax com opacidades em vidro fosco com alta probabilidade de pneumonia por SARS-CoV-29. Não apresentava, na ocasião, critérios para internação, sendo orientado isolamento domiciliar. Após 5 dias, retornou ao serviço apresentando escarro hemoptoico, piora da dispneia, dor epigástrica ascendente e tontura. Apresentava-se acianótico, afebril e hemodinamicamente estável. Porém, estava taquipneico com frequência respiratória de 28 irpm e saturação de oxigênio à 90%, acompanhada de estertores criptantes em base esquerda à ausculta pulmonar. Realizado exame RT-PCR (Reverse Transcription – Polymerase Chain Reaction) cujo resultado deu positivo para SARS-CoV-2. Encaminhado para angiotomografia de artéria pulmonar (angio-TC) que revelou pequena falha de enchimento em ramo arterial pulmonar segmentar para o lobo pulmonar inferior esquerdo, relacionada a tromboembolismo pulmonar associada a alterações com alta probabilidade em pacientes com COVID-19. Iniciou tratamento com enoxaparina 100mg subcutânea (SC) 12h/12h, ceftriaxone associada a azitromicina. Foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva, permanecendo por 3 dias sem a necessidade de ventilação mecânica invasiva. Retornou para a unidade de internação e evoluiu para alta hospitalar após 7 dias para seguimento ambulatorial. (Produção Textual Interdisciplinar Em Grupo – PTG 3° Semestre Enfermagem – Anhanguera).

Com base nesta fomentação, este trabalho busca contribuir dentro do contexto da Enfermagem, Ciência e Trabalho, mais especificamente a Bioquímica Aplicada à Saúde, observar a Microbiologia Básica, e os aspectos das Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório, e nas relações existentes entre a Infecção por COVID-19 e a SGA.

 Ainda, esta pesquisa propõe exibir o papel fundamental do profissional enfermeiro na prestação de cuidados preventivos, terapêuticos e paliativos na linha de frente no combate ao coronavírus.

 

2. A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NO ORGANISMO

 

2.1 Como a vitamina D auxilia no combate a doenças infectocontagiosas, como é o caso da COVID-19?

Devido aos seus benefícios e inúmeras funções no organismo, pesquisadores apontam a vitamina D como um hormônio regulador de órgãos e sistemas.

A vitamina também conhecida como calciferol desempenha ação nas ligações celulares, aumenta a imunidade ativando os linfócitos T das células fagocitárias, contribui na produção de peptídeos antibacterianos, modula a produção de citocinas diminuindo a liberação de substâncias pró inflamatórias, dentre suas diversas incumbências, auxilia na regulação do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, auxilia no controle da diabetes, mantém ossos e dentes saudáveis, inibe e trata o progresso de células cancerígenas.

Conforme discorrido na SGA, a vitamina D ajuda no equilíbrio da resposta inume contra doenças infectocontagiosas, tal como ocorre nos casos de prevenção e infecção em indivíduos expostos ao vírus SARS-CoV-2, posto que, a vitamina D é coadjuvante na saúde pulmonar e cardiovascular.

 

3. FISIOPATOLOGIA DA TROMBOSE VENOSA

3.1 Qual o objetivo da utilização de anticoagulantes como profilaxia em pacientes com COVID-19?

A fisiopatologia da trombose venosa pode acontecer em qualquer veia, porém acontece com maior frequência nas veias dos membros inferiores.

A trombose, é uma condição caracterizada pela formação de agregados plaquetários presos à parede vascular, em que ocorre o prejuízo do transporte do fluxo sanguíneo de volta para o coração, fatores hereditários, adquiridos, ou ainda, prováveis associações entre a herança genética, e os hábitos de vida são os principais desencadeadores da doença.

Tipos de trombose venosa:

• Trombose Venosa Superficial – formação de coágulos no interior dos vasos sanguíneos localizados próximo à superfície do corpo, compostos por estruturas musculares e paredes espessas.

• Trombose Venosa Profunda (TVP) – ocorre nos membros inferiores em sua maioria, no entanto pode ocorrer em qualquer outra área do sistema venoso profundo, composto por estruturas musculares e paredes finas.

• Trombose Venosa Renal (TVR) – redução da capacidade de drenagem renal, pela diminuição ou bloqueio dos vasos por coágulos.

As veias profundas e superficiais, possuem válvulas venosas localizadas na base de seus segmentos, que abrem e fecham rapidamente possibilitando o fluxo unidirecional do sangue venoso de volta para o coração no sentido retrógrado.

Embora a etiologia exata da trombose venosa permaneça incerta, a estase venosa acontece quando o fluxo sanguíneo se mostra reduzido ou obstruído, ainda, acredita-se que fatores constituídos por hipercoagulabilidade, estase venosa e lesão endotelial conhecidos como a tríade de Virchow, desempenham papel significativo em seu desenvolvimento, pelo menos dois desses fatores parecem ser necessários para a ocorrência da trombose.

Estudos publicados pela Bristish Mecal Journal (2021), apontaram que a utilização de anticoagulantes injetáveis como dose terapêutica reduziu 78% do número de mortes por complicações relacionadas com o coronavírus e em pacientes com doenças pré- existentes.

Segundo estudo apontado:

 

(…) o vírus entra pelo epitélio respiratório (mucosa que se estende da cavidade nasal até os brônquios), agride-o e deixa os brônquios e os alvéolos com a membrana exposta, criando algo parecido com um machucado. Isso faz o corpo querer estancar a ferida. A resposta do organismo é a coagulação, entrando em estado de hipercoagulabilidade, que na verdade, não resolve o problema. (NEGRI, 2021).

 

É notório que ao tentar garantir a proteção das membranas lesionas pelo vírus da COVID-19, o sistema de coagulação sanguínea aumenta o risco de tromboembolismo venoso.

Em resposta ao expressado na SGA, a pesquisadora e pneumologista do estudo supracitado Negri 2021, corrobora que intervenções de tromboprofilaxia pré e pós- infecção COVID-19, contribuem na dispersão desses trombos formados pela agressão do vírus no organismo, auxiliando na melhora do fluxo e da oxigenação sanguínea, resultando em um bom prognóstico do indivíduo infectado pelo vírus SARS-CoV-2.

 

4. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CAUSADAS POR VÍRUS

4.1 Como o profissional de saúde pode contribuir para que a população compreenda a diferença entre gripe e resfriado?
Com base na revisão da microbiologia básica a análise subsequente, contribui na distinção das causas e sintomas presentes no resfriado e na gripe.

Influenza

Popularmente conhecida como gripe, a Influenza é uma doença do trato respiratório provocada por um vírus da família dos Ortomixovirus, sendo classificada em três tipos, Influenza A e B (com maior relevância patológica) e do tipo C.

Caracterizada por um quadro agudo com período de 7 a 10 dias de sintomas intensos, tais como, dor no corpo, fraqueza, e mal-estar, temperatura corpórea >37,8°C, cefaleia, coriza, e ainda, dores de garganta. Quando não tratada adequadamente, pode perdurar por mais dias, acarretando em casos mais graves com maiores complicações

As pessoas com condições de risco ou a saúde fragilizada, estão mais susceptíveis à contraírem a Influenza.

Resfriado

Embora o resfriado também seja uma doença infectocontagiosa, sua causa se dá através de um vírus pertencente à família Picornaviridae, identificado em três espécies de rinovírus humanos (RVHs): RVH-A, RVH-B e RVH-C (o grupo C tem maior potencial de virulência).

No geral, os resfriados comuns são diagnosticados pelo médico através dos sintomas: coriza, espirro e tosse com duração em média de 4 dias.

Ainda que, a etiologia do resfriado seja de origem viral, a aderência bacteriana no organismo é facilitada, favorecendo a colonização de bactérias.

Com base na SGA e na análise apresentada, é possível determinar através dos sinais e sintomas que tais doenças como a influenza, o resfriado e a COVID-19 são doenças virais, no entanto, ocasionadas por agentes patológicos distintos, e quando não tratadas adequadamente pode evoluir para pneumonia e outras doenças relacionadas aos sistema respiratório, comprometendo a função pulmonar.

 

5. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 E AGENTES ESTRESSORES NO AMBIENTE DE T RABALHO ENFERMAGEM NA LINHA DE FRENTE DO COMBATE À COVID-19

 

Objetivo: Identificar e avaliar agentes estressores enfrentados pelos profissionais de enfermagem, e a atuação do enfermeiro durante a disseminação mundial do novo coronavírus SARS-CoV-2. Método: Para esta contextualização, foram selecionados 02 artigos bibliográficos na base de dados Revista Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. E Biblioteca Virtual de Enfermagem. Resultado: É notável a grande problemática e as inúmeras preocupações aos profissionais de enfermagem durante a pandemia da COVID-19, bem como, as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem, o período de escassez de equipamentos de proteção individual e falta de treinamento pra o enfrentamento do novo vírus. Conclusão: A atuação do enfermeiro, da administração dos serviços de saúde, e a educação continuada, são fatores determinantes nos agravos de saúde pública. Descritores: Pandemia por COVID-19; Enfermagem; Equipamento de proteção individual; Serviço de saúde.

 

INTRODUÇÃO

 

Na China, em 31 de dezembro de 2019 foi descoberto à qual família pertencia o agente causador de crescentes síndromes respiratórias, o vírus SARS-CoV-2.

Conforme dados da entidade Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o mês de março de 2020 foi marcado como o pior cenário do surto no Brasil, e com altos índices de internações e grande disseminação da doença a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia.

Inúmeros fatores como, carga horária, condições de trabalho, falta de equipamentos de proteção individual (EPI’S) e déficit de recursos humanos, acentuou o desgaste físico e emocional dos profissionais de enfermagem, que outrora, vistos pela população como grandes heróis, passam então, à serem descriminados e atribuídos como propagadores do vírus.

 

MÉTODO

 

A seleção de 02 artigos da base de dados Revista Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. E Biblioteca Virtual de Enfermagem, foi baseada na necessidade de análise dos problemas enfrentados pelos profissionais de enfermagem, e ainda a importância da atuação do enfermeiro durante o período em que se iniciou a pandemia por COVID-19, tendo como principal cenário, o Brasil.

 

RESULTADO

 

Com o acentuado e crescente números de casos de síndrome gripais denominada COVID-19, no Brasil em março de 2020, os profissionais de enfermagem enfrentaram grandes desafios. Exaustivas jornadas de trabalho, quadro de funcionários reduzido, falta de equipamentos e treinamentos adequados, além disso, muitas perdas, de amigos, familiares e desconhecidos.

 

CONCLUSÃO

 

Considerando a análise supracitada, é notório que a atuação do enfermeiro precisa estar entrelaçado com a Gestão do serviço de saúde. Visto que, para um assistência de enfermagem de qualidade, são necessário mais do que equipamentos adequados, dimensionamento de profissionais, e educação continuada, se faz necessário cuidar de quem cuida.

 

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Com base no trabalho apresentado, foi trabalhada na fundamentação teórica uma análise simples, contribuindo na consideração que é notável a ocorrência de alterações pulmonares e distúrbios de coagulação sanguínea em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2.

As hipóteses levantadas no presente estudo, projetou reunir os principais objetivos do uso profilático d anticoagulantes frente às alterações de coagulação sanguínea possivelmente provocadas pelo novo vírus. Além disso, conforme observado no estudo referido, foi analisado a importância da vitamina D na proteção do organismo contra diversos fatores, até mesmo nas infecções pelo COVID-19.

Em virtude do que foi mencionado, foi definido por qual agente patológico o resfriado e a gripe são ocasionados, tendo como distinção as suas principais características.

Conforme a base de dados bibliográficos da Revista Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. E Biblioteca Virtual de Enfermagem, observou-se que a atuação do enfermeiro nos serviços de saúde é um fator determinante na assistência e nos agravos de saúde pública, além de tudo, em situações emergências e pandêmicas.

A síntese baseado em 02 artigos, destacou os principais agentes estressores que os enfermeiros enfrentaram na linha de frente no combate à COVID-19, ao referir-se que a escassez de EPI’s, o déficit no dimensionamento da equipe, e ainda a falta de treinamento para o enfrentamento de uma nova doença, foram alguns dos motivos desencadeadores de estresse físico e emocional para esses profissionais, destacando o sofrimento ocasionado pelas perdas de tantas vítimas.

Exposta as resoluções dos 04 desafios propostos relacionados com a SGA, fica evidenciado que a microbiologia é soberana no que concerne aos microrganismos.

 

7. REFERÊNCIAS

 

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