Me chamo Bruna, sou estudante de Enfermagem, palhaça doutora atuando em hospital público, participo de pesquisa e extensão em presídio feminino no estado que resido e no corrente período tive meu primeiro contato com saúde coletiva.
Uma das atividades proposta na disciplina saúde coletiva I (abro parênteses para falar sobre minha professora porque ela é uma pessoa maravilhosa! Nunca conheci alguém que conhece o defende o SUS tão bem quanto a profa Mariana) foi de fazer o relato de experiência referente a uma visita técnica à uma Unidade Básica de Saúde/ESF, em Maceió. Desde o começo, me vi apaixonada pela atenção primária, me identifiquei com as possibilidades de atuação para a promoção e prevenção em saúde, foi amor à primeira vista mesmo. Infelizmente, meu grupo teve uma experiência negativa com a enfermeira responsável técnica. Pontuei o ferimento de alguns princípios do SUS, a falta de acolhimento e desinteresse em colaborar com nossa pesquisa. A enfermeira chegou a levantar a voz em uma das perguntas que fiz. Nossa equipe lamentou demais, mas ao mesmo tempo a experiência nos serviu de exemplo já que dela tiramos o modelo de profissional que não queremos ser.
Pois bem, ao fazer a pesquisa para fundamentação teórica do trabalho, me deparei com a PNH. Mais do que nunca, discutir humanização na assistência em saúde parece fundamental. Estou grata por conhecer esse espaço bem como por poder ler relatos tão ricos de experiências exitosas Brasil afora.
Quero aproveitar a oportunidade para compartilhar com vocês um trechinho transcrito de uma obra de Guimarães Rosa: “Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura”.
Acreditando e defendendo a potencialidade do Sistema Único de Sáude, sigamos em frente! AbraSUS!
Por Raphael
Oi Bruna,
Seja muito bem vinda á RedeHumanizaSUS!
Nise da Silveira disse certa vez que só o amor salva alguém da loucura.
Fiquei curioso para conhecer um pouco sobre a sua atuação como “palhaça doutora” aguardo um relato sobre essa rica experiência.
AbraSUS,
Raphael