O suicídio é um problema crescente no Brasil e no mundo, levando a morte uma pessoa a cada 40 segundos. Entre jovens de 15 a 29 anos é a 2ª causa de morte no mundo e a 4ª no Brasil, com dados da OMS de 6,5 mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes (índice considerado baixo devido a dificuldade da captação de dados no país, porém que vem crescendo comparado a dados dos últimos 8 anos).
O Brasil é um dos 28 países do mundo a estabelecerem uma estratégia nacional de combate à morte voluntária, a Agenda de ações estratégicas para a vigilância e prevenção do suicídio e promoção de saúde no Brasil, com período de ação de 2017 a 2020. Esta Agenda é composta de três eixos: vigilância e qualificação da informação, através do Boletim Epidemiológico; prevenção do suicídio e promoção da saúde, com divulgação de informações para população geral, profissionais da saúde, gestores e jornalistas; e gestão do cuidado, através da ampliação da parceria com o CVV (Centro de Valorização da Vida), da rede de CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e de materiais de apoio para gestores.
Atualmente a primeira orientação do Ministério da Saúde para em caso de risco de suicídio é procurar o CVV através do número 188, gratuito para todo o país, mas também há a possibilidade de conversar com um voluntário através de chat, e-mail ou indo até um dos postos de atendimento.
O suicídio é um fenômeno complexo. Não deixe de procurar ajuda para você ou para um conhecido em risco.
Saiba mais em:
Dados do Ministério da Saúde: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/Coletiva-suicidio-21-09.pdf
Folheto Entendendo o suicídio: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/folheto-Suicidio-Publico-Gera.pdf
Boletim epidemiológico: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/2017-025-Perfil-epidemiologico-das-tentativas-e-obitos-por-suicidio-no-Brasil-e-a-rede-de-aten–ao-a-sa–de.pdf
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Olá Raquel, como vai?
Postagem muito relevante em tempos de aumento dos dados epidemiológicos ou da prática de notificação, medida importante para alimentar a discussão de iniciativas de cuidado ao fenômeno.
Tomei a liberdade de editar os links indicados por você no final da postagem. Coloquei sob a forma de acesso direto.
Há na caixa de texto um ícone que se clicado depois de marcar o link, torna-o um link direto.
Se necessitar de mais esclarecimentos, estamos por aqui sempre.
AbraSUS!
Iza Sardenberg
coletivo de curadoria da RHS