Camilly Eduarda Kmita 1 ; Julia Helena Barbosa 2
1 Graduanda em Medicina pela Universidade Positivo (UP)
2 Graduanda em Enfermagem pela Faculdades Pequeno Príncipe (FPP)
Ao falar de atendimento pré-hospitalar (APH) nos referimos a todas as ações que ocorrem antes da chegada do paciente ao ambiente hospitalar. Tal atendimento abrange desde conselhos e orientações médicas até suporte básico ou suporte avançado à vida. Mesmo diante de sua importância, o APH só foi reconhecido como serviço médico pelo Conselho Federal de Medicina em 1998 (Resolução CFM no1.529/98) e hoje se enquadra na Política Nacional de Atenção às Urgências (Portaria no1863/2003). No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o APH se divide em serviços fixos e móveis. O serviço fixo diz respeito às Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família, agentes comunitários, ambulatórios especializados, diagnósticos e outros serviços realizados em unidades não hospitalares de atendimento às urgências. Enquanto que, o móvel se refere ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ao Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (SIATE) e aos outros serviços associados ao salvamento e resgate. Além de excelente estrutura material e técnica, esse atendimento também precisa ser humanizado a fim de preservar a dignidade da pessoa humana, fundamento previsto no artigo 1o, inciso III da Constituição Federal do Brasil (BRASIL,1988).
Nesse sentido, a equipe multidisciplinar que atua no atendimento pré-hospitalar precisa ser formada com as competências necessárias para prestar um atendimento integral e humanizado, com assistência individualizada e digna. É importante enfatizar a humanização no atendimento hospitalar por meio de um conjunto de ações e práticas que visam garantir a atenção integral ao paciente, considerando-o como um ser humano único. Assim, de acordo com a Política Nacional de Humanização (PNH), o acolhimento e a ambiência são alguns dos conceitos fundamentais que norteiam o atendimento humanizado, por meio de um compromisso e vínculo entre as equipes e o usuário, bem como com sua rede socioafetiva. Portanto, cabe ao profissional criar um ambiente saudável e acolhedor, onde o paciente e seus familiares se sintam seguros e confortáveis, de modo que a qualidade e agilidade do atendimento sejam garantidas.
Por patrinutri
Olá pessoal, muito bom ter a Liga de volta à RHS!
Tema super importante que vocês trazem por aqui!
Emergência não é licença pra truculências ou ações automatizadas. Há que se perceber o humano, humanizar o atendimento e também cuidar das redes sociais que estão em torno.
AbraSUS!