Em 2003 a Organização Mundial de Saúde instituiu o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, e a cor amarela foi escolhida em homenagem ao jovem americano Mike Emme, que tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. No seu funeral, os amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio com a frase: Se você precisar, peça ajuda.
Com base nessa iniciativa, em 2015, foi lançada no país a campanha Setembro Amarelo.
Em apoio a esse movimento, o Projeto EsperAção realizou na tarde de ontem (10), uma caminhada pelos corredores do HILP, com a participação de usuários e de profissionais que utilizaram pulseiras e cartazes com frases de efeito ressaltando a valorização da vida, ao som de músicas que potencializam a auto estima. A proposta era chamar a atenção para a importância da prevenção do suicídio, alertando o coletivo do hospital sobre esse grave problema de saúde pública, e divulgar a rede de serviços existentes para apoio às pessoas que estão passando por sofrimentos emocionais, e que necessitam de ajuda.
Após a caminhada aconteceu uma roda de conversa no ambulatório do hospital, tendo como mediadora uma profissional voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV)
A profissional chamou a atenção para o crescimento da taxa de suicídio no país, e para a importância da prevenção por meio da escuta e do apoio emocional.
O suicídio é a segunda causa de morte entre os jovens, e falar sobre o tema é a melhor solução, destacou a profissional.
No decorrer do debate, vários participantes relataram casos de pessoas com sofrimento de depressão e que cometeram suicídio.
Alguns mitos sobre o tema foram descontruidos ao longo do debate. Um deles é que nem sempre a pessoa com ideia suicida quer realmente morrer. Pelo contrário, o ato pode ser um pedido de ajuda para viver.
Por patrinutri
Muito importante este movimento para dentro das instituições de saúde. Importante pensar que os trabalhadores da saúde tem feito cada vez mais parte desta população que está em sofrimento mental e em potencial risco a atentar contra a vida para cessar suas dores.
O alerta está dado, mas muito mais temos a fazer!
AbraSUS