CIDADANIA JÁ PARA PROMOVER SAÚDE

CIDADANIA JÁ PARA PROMOVER SAÚDE

Com base nas premissas da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Que tal tornarmos mais saudáveis as nossas atitudes?
Preservação da saúde vai ao encontro da promoção
E promover a sua saúde é prerrogativa de todo cidadão
Ah, mas é o sistema de saúde que tem que cuidar!…
É o SUS que tem que melhorar e funcionar direito…
São os médicos, enfermeiros e os outros profissionais
Que precisam se qualificar para tratar de cada caso…

Mas olha, o caso é o seguinte, preste bem atenção:
Promover saúde é dever do Estado e todos os casos são demandados para a rede SUS
O SUS banca em parte até mesmo o sistema privado
Mas aliado ao direito de todos os cidadãos existem deveres primários e absolutos que precisam ser melhores refletidos
Quem é o sujeito de sua própria saúde?
Quem é o promotor de sua própria saúde?
Todos os dias milhões de pessoas buscam a Rede SUS procurando tratar ou prevenir doenças
Dos problemas simples aos casos mais complexos, milhões de usuários buscam uma solução…

Resolutividade no acesso, no diagnostico e no tratamento, é a palavra que mais impacta o serviço público de saúde.
Resolutividade que entra em colapso pela demanda reprimida, nas filas de espera, nas urgências e emergências, na escassez de vagas de leitos e nas mais diversas dificuldades de acesso…
O adoecimento é sistêmico, na medida das imposições ao modelo, hábitos, costumes e cultura em escala que as pessoas são submetidas.
A indústria do consumo é responsável em grande escala pelo adoecimento. Há um padrão de consumo ditado pelo mercado que submete seus valores com base no lucro e a mercadoria subverte a ética do que se possa conceber por alimentação saudável…
Tudo passa a se mover na sociedade dentro da lógica do lucro e do mercado, da acumulação de riqueza e distribuição de doença. Nesta lógica perversa, tudo vira mercadoria: mercadoria que também movimenta a indústria da doença, vendida como se saúde fosse.
Nesta mesma linha de raciocínio, os valores éticos, políticos, culturais, sociais, econômicos e religiosos são manipulados  por um “deus mercado” todo poderoso,  do reino da economia do horror.
A doença movimenta trilhões por meio das indústrias de medicamentos, dos alimentos processados e industrializados e do agronegócio que envenena os alimentos e os manipula geneticamente, “ciência de domínio privado” para qual pesa grandes dúvidas e perplexidades sobre os efeitos futuros do consumo desses alimentos, hoje predominantes, para o organismo humano.
Moral da história: o mercado e suas corporações regem o mundo. Determina o adoecimento e o martírio social cotidiano. Determina a violência e aprimora a tecnologia das armas e da “farsa” da segurança para mantê-la sob “controle”.  Perdido o controle – quando a situação do crime organizado se confunde com a situação da corrupção sistêmica que atinge todos os poderes -,  entra em cena a tecnologia da barbárie moderna,  qual seja, o absoluto domínio dos governos fascistas sobre os cidadãos e a “harmonia” entre os poderes instituídos para impor a canga da violência institucional e da supressão dos direitos historicamente conquistados. A barbárie moderna é o agravo que pode se constituir na maior epidemia de todos os tempos,  que poderá dizimar a saúde física, mental e espiritual do povo brasileiro.
Neste caso, refletindo o conceito de saúde: “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”, vemos que o Estado Brasileiro é o maior causador das doenças físicas, mentais e sociais das quais padece a maioria do povo brasileiro.
Olhando para a situação brasileira atual, concluímos que, “ser sujeito de sua própria saúde”, agir com atitudes saudáveis, é ir ao encontro da mobilização e organização popular, participar e interferir para cuidar da saúde política e social do Brasil. Buscar superar com a força do povo nas ruas, esta epidemia cruel e tirana causada pelas bactérias, vermes e vírus, que se combinam nos três poderes da República, para ferir de morte os direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro.
CIDADANIA JÁ
Chega de só pensar
Tá na hora de agir
Chega de só chorar
Tá na hora de sorrir
Chega de só lutar
Tá na hora de conquistar
Chega de silêncio
Tá na hora de gritar!
CIDADANIA JÁ, CIDADANIA JÁ!!!

#educadorpoetaelias

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