Trabalho realizado na disciplina Humanização da Saúde, do Mestrado Profissional de Ensino na Saúde, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (MPES-FAMED-UFAL).
AUTORIA:
Maria de Fátima Conrado Alves – Enfermeira e discente da disciplina de Humanização da Saúde do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da FAMED/UFAL. Trabalha na UTI adulto do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA-AL)
Isabelle Cristina de Oliveira Vieira– Cirurgiã-Dentista e discente da disciplina de Humanização da Saúde do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da FAMED/UFAL. Trabalha na Vigilância Sanitária de Maceió e é Preceptora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL).
Sérgio Seiji Aragaki (coord.) – MPES-FAMED-UFAL
Cristina Camelo de Azevedo (coord.) – MPES-FAMED-UFAL
O trabalho foi realizado no dia 13/07/2018 pelos discentes supracitados na aula da disciplina “Humanização da saúde”, onde foi, inicialmente, apresentado à turma a metodologia que iria ser trabalhada durante a apresentação: TBL (método ativo de aprendizado, em que o aluno é protagonista da construção do conhecimento). Primeiro, cada mestrando recebeu o material didático para estudo antes da aula, onde foi encaminhado via email de cada um, a cartilha dos direitos dos usuários. No dia, começamos com uma avaliação individual, contendo cinco questões fechadas, onde o participante fez sua auto-avaliação da compreensão do assunto, etapa que durou 10 minutos. Em seguida, foi montado dois grupos e a prova foi refeita, no tempo de 15 minutos. Nessa etapa, há argumentações entre os alunos, para chegar à uma conclusão comum, que todos os membros concordem ser a resposta correta. Depois, colocamos um breve vídeo sobre o tema e abrimos um momento para discursão, que durou cerca de 30 minutos, apenas para ter certeza que todos os participantes tenham ficado no mesmo nível de entendimento. No final, podemos refletir como é de fundamental importância nos aprofundarmos no tema abordado¸a fim de compartilhar saberes, orientar e respeitar os direitos dos usuários.
Por deboraligieri
Olá, Maria de Fátima.
Que alegria encontrar este seu relato sobre uma aula sobre os direitos dos usuários da saúde, questão importantíssima quando pensamos no SUS como um sistema de direitos. No último sábado participei de uma conversa muito bacana organizada pela Liga de Atenção Primária da Faculdade de Medicina da USP, e levei justamente o acesso ao direito à saúde como um dos pontos para reflexão. Contei algumas experiências pessoais e de outras pessoas no quotidiano da nossa Unidade Básica de Saúde (Santa Cecília, centro da cidade de São Paulo), das dificuldades em marcar consultas com clínico geral, de ser atendida por um especialista num caso agudo de conjuntivite, da peregrinação de um usuário pelos corredores da UBS até ser atendido em sua demanda pelo assessor da gestora da unidade, das dificuldades de acesso a inúmeros serviços do SUS pelos sobreviventes do prédio incendiado no centro da cidade, e também do vínculo criado com os profissionais da unidade e da sensação de ser uma pessoa única no SUS, não desmembrada por seus órgãos por especialistas em locais diferentes. Tudo isso, pra mim, está intimamente relacionado ao direito dos usuários da saúde e ao acesso ao direito à saúde.
Fiquei curiosa pra saber quais exatamente foram os pontos ou experiências debatidas por vocês em relação aos direitos dos usuários da saúde, se houve algum artigo da cartilha que suscitou dúvidas ou controvérsias entre os pós-graduandos. Você poderia contar um pouco mais sobre essa aula?
Abraços,
Débora