O cuidado coletivo
Chamamos-nos Lara Piccoli e Vitoria Bolzan, somos estudantes do curso de psicologia do quarto semestre da Faculdade Integrada de Santa Maria, estamos trazendo para reflexão a questão do cuidado coletivo no momento em que vivemos frente a uma pandemia.
O cuidado social esta relacionada e interligada com a responsabilidade social, quando nos deparamos com o mundo, desde já temos obrigações, direitos e responsabilidades, no momento em que vivemos com a pandemia, a responsabilidade coletiva têm uma extrema necessidade e papel, pois sabemos se não houver responsabilidade social muitas vidas pagarão por isso.
Mas quando o cuidado coletivo torna-se obrigatório fica tudo mais complicado né?! Existem muitas opiniões sobre ser obrigatório ou não, algumas dessas opiniões estão relacionadas a não disseminar pânico, medo, na intenção de não nos preocuparmos tanto, “é uma fase vai passar”. Contudo, devemos pensar no caminho do cuidado consigo e com o outro, com consciência individual para a contribuição coletiva.
Sabemos que não temos como parar o vírus, mas podemos parar nós mesmos, para que não nos infectemos todos ao mesmo tempo, assim conseguiríamos proteger o nosso sistema de saúde e reduzir muito a mortalidade do vírus. No Brasil, um país completamente desigual, o vírus afetaria diretamente as pessoas de baixa renda, e isso corresponde aproximadamente 150 milhões de brasileiros.
Vivemos na sociedade do fazer, uma sociedade que não pode parar e que não tem o direito de adoecer. Contudo, chega um vírus e muda toda nossa vida, ficamos distantes de pessoas amadas, do nosso trabalho, do nosso lazer. Perdemos a interação com as pessoas, isso acaba mudando todo um comportamento social e afetando o psicológico de toda sociedade.
Por patrinutri
Bem vindas Lara e Vitória!
É muito interessante e importante este tema que vocês escolheram para escrever este post.
Além de vivermos em uma sociedade desigual, onde alguns conseguem mais acesso a recursos de saúde que outros, temos valores que reforçam ainda mais este comportamento individualista e focado mais em pessoas jurídicas, mercado econômico e ganhos financeiros que a saúde a a vida das pessoas, especialmente as socialmente vulneráveis.
Isto, no entanto, é minimizado pela existência de um sistema único, regionalizado e público de saúde, que apesar de suas dificuldades de gestão e vazios assitenciais, ainda consegu ser mais eficiente que o sistema privado de saúde de muitos outros países.
AbraSUS!