Diagnóstico precoce ajuda escolares da Rede Municipal de Prudente a conviverem com Daltonismo

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O daltonismo é um distúrbio de visão no qual existe a dificuldade para diferenciação das cores, especificamente o verde e vermelho.

Estudantes do Curso Médico da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) são inseridos em sete Estratégias Saúde da Família (ESFs) nos Municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado. Facilitatores do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP) utilizam a Metodologia Ativa da Problematização para estimular a criação de Planos de Ação, de acordo com as Necessidades de Saúde da Comunidade, percebidas no Território das ESFs.

Um dos Planos de Ação esteve voltado à realização de Acuidade Visual e testes para Daltonismo, nos escolares da Rede Municipal de Educação, nos dois municípios citados.  Após a realização dos testes, se forem detectadas alterações, os escolares são encaminhados para uma consulta com Oftalmologistas da Rede Pública, no SUS.  No caso do Daltonismo, diagnóstico precoce das alterações oftalmológicas é muito importante para que o usuário do SUS desenvolva estratégias e alternativas para a realização de tarefas corriqueiras.  O daltonismo é um distúrbio de visão no qual existe a dificuldade em diferenciar as cores, especialmente o verde e vermelho.  Após a realização da ação alicerçada na Política Nacional de Promoção à Saúde, os Facilitadores utilizaram o Arco de Maguerez para provocar reflexão na ação.

Estudantes consideraram, no fechamento do Ciclo Pedagógico, que se existem casos de daltonismo em determinada família, o cuidado deve ser redobrado. Isto se deve ao fato de que o daltonismo é um problema genético, que está ligado ao cromossomo sexual X.  Facilitadores consideraram, nas discussões, que os homens só apresentam um cromossomo deste tipo, e caso carreguem o gene, infelizmente a doença se manifestará, explicando uma maior incidência na população masculina.

De outra maneira, as mulheres apresentando os dois cromossomos X, torna-se possível que carreguem a informação genética para o daltonismo em apenas um deles, podendo enxergar normalmente. Estudantes entenderam que, para as mulheres serem daltônicas, elas devem ter o gene nos dois cromossomos.
Os participantes, acadêmicos, Coordenadores da Escola Municipal, Facilitadores e escolares da Rede Pública de Educação, consideraram como positiva a ação de Criação de Ambientes Saudáveis, desenvolvida nas áreas adscritas às ESFs de Prudente e Machado.

Referência:
Diagnóstico precoce ajuda a viver com daltonismo. Disponível em:https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://site.medicina.ufmg.br/observaped/diagnostico-precoce-ajuda-a-viver-com-o-daltonismo/&ved=2ahUKEwi_wtuk_cXiAhU7CrkGHdD1AEAQFjAAegQIARAB&usg=AOvVaw0CTMOrm3If27UxQKHzg820. Consulta em 31 05 2019 às 12h 06min.