Diretrizes de atenção à pessoa amputada

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Inserida na vivência da residência de trauma e ortopedia, uma das situações que mais me chamou atenção foi um caso de amputação de um paciente X que foi vítima de um acidente automobilístico, neste caso pude perceber o quão complicado é a tomada de decisão da equipe de saúde sobre a amputação de algum membro do paciente, vi que por várias vezes os profissionais fizeram de tudo para conseguir restabelecer a funcionalidade do membro prejudicado, mas infelizmente não se obteve êxito. Percebi também como é difícil informar ao paciente e a família sobre a necessidade desse procedimento cirúrgico. Esse caso está diretamente relacionado com a teoria principialista da bioética, ainda mais que trata diretamente com a autonomia do paciente, visto que nós profissionais da saúde devemos respeitar este princípio, pois o indivíduo pode até não ser capaz de formular hipóteses diagnósticas sobre o seu caso, mas sem dúvida, ele pode compreender se houver alguma explicação razoável, por isso é tão importante o diálogo com o paciente e sua família nessa tomada de decisão.

Diante disto achei necessário compartilhar esta experiência e também sobre a importância da Diretriz de Atenção à Pessoa Amputada. Esta diretriz foi lançada em 2013 com a intenção de oferecer orientações para as equipes multiprofissionais no cuidado a pacientes com amputações. Ademais em relação a amputação é necessário salientar que para a realização deste procedimento, deve ser observado o contexto geral no tratamento do paciente e não como um único processo, pois o maior intuito é promover a melhoria da qualidade de vida do paciente.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_amputada.pdf