Dissertação de mestrado: O papel do corpo na comunicação da redução de danos

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Esse link https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/27213 dá acesso à dissertação produzida sob orientação da Profª. Drª. Helena Tania Katz, escrita por Marcella de Oliveira, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica. O título é O papel do corpo na comunicação da redução de danos. O estudo traz relatos de experiências com práticas de danças com abordagem somática como recurso para favorecer autonomia corporal, visando ações para reduzir danos. Também apresenta o corpo no centro das discussões da redução de danos, indicando uma tecnologia de cuidado.

Resumo e palavras-chave extraídos da dissertação (citação):

“Resumo
Esta dissertação traz como tema uma discussão sobre o potencial comunicacional do corpo em programas de redução de danos a pessoas que usam substâncias psicoativas.
Seu objeto é o corpo sensibilizado com danças de abordagem somática, entendido como uma das estratégias possíveis para reduzir danos relacionados ao uso de drogas. O estudo exploratório é esmiuçado na metodologia de danças com abordagem somática, desenvolvido nos relatos de intervenções com oficinas artístico-pedagógicas em serviços públicos de saúde, assistência social e educação, com distintas faixas etárias, contextos socioeconômicos, finalidades do uso e dos psicoativos usados dentre as populações que compõe o quórum das atividades realizadas. A hipótese é a de que o programa de redução de danos pode ser trabalhado como um processo criativo, que busca enraizar as suas possibilidades de permanência considerando a adaptabilidade das estratégias que elege.
As principais referências teóricas são Katz e Greiner (2005; 2015), sustentando o sinônimo de corpo como corpomídia (Katz, 2005; 2006; 2011; 2021); Neves (2010) e Sigman (2017), para tratar os processos corporais e a metodologia de danças com abordagem somática; e Salles (1998; 2008), para embasar a discussão sobre processo de
criação. Para fundamentar o campo epistemológico do uso de drogas, colaboram Carneiro (2019), Sodelli (2016) e Silveira Campos (2019), enquanto Lemke (2019) sustenta a ótica biopolítica, e Schwarcz (2019), os enlaces condutores das desigualdades no Brasil. Em meados da escrita, mapeando o respaldo político nacional sobre drogas, indicando momentos históricos importantes para a perpetração proibicionista e absenteísta, está relatada a linha do tempo da construção do contexto jurídico sobre drogas, que delimita quem está incluído e como, nas ações programáticas promovidas. A dissertação também destaca o aspecto comunicacional da série Estado Alterado (2020), da Folha de São Paulo, que trata das políticas sobre drogas.
Palavras-chave: danças com abordagem somática; corpomídia; redução de danos como processo de criação; drogas; Estado Alterado.”