Como você já está acompanhando pela Rede Humanizasus a Coordenação Geral da Política Nacional de Humanização, está apresentando:
Prêmio #HumanizaSUS
Uma série de documentários com experiências exitosas da humanização nos quatro cantos do País.
Hoje é a vez do vídeo:
Doulas: O toque que faz a diferença
Quando Juliana Almeida inscreveu o vídeo tinha um desejo bem claro: “Espero que este vídeo estimule a adoção desta experiência por outras maternidades”, ou seja, não só de valorizar esta vivência em Sete Lagoas MG do ponto de vista do cuidado durante a gestação, pela valorização destas mulheres que se colocam a serviço do outro voluntariamente, mas também da certeza dos efeitos importantíssimos de um bom nascimento para um mundo ao menos mais saudável.
Daí vieram os elogios já durante a fase do concurso:
“Um projeto tão lindo e eficiente como esse deve realmente ser passado adiante. Parabéns para os participantes e coordenadores do projeto! F. Duarte
“Este projeto encantador e de extrema sensibilidade fortalece as ações de humanização preconizadas pelo SUS resgatando a simplicidade do nascimento pelo parto normal. ” Karla Valadares
Tudo isto foi muito valorizado não só pela iniciativa inovadora no Sus, mas pela humanização que se transversaliza em cada etapa do processo de doulagem para estas mulheres gestantes e sua família. Laços que extrapolam o compromisso na hora do parto que se tornam vínculos afetivos tão bem capturados no documentário que agora apresentamos a vocês.
Ana Rita Trajano, na época Consultora da PNH também deixou sua mensagem: “Parabéns aos protagonistas desse lindo trabalho, quanta beleza nessa relação entre mãe e doula, experiência de Humanização premiada no Concurso Cultural da PNH / MS! Fiquei feliz ao ver vocês aqui, abraSUS! ”
Do mesmo modo a Coordenadora de Saúde d a Mulher: à toda a equipe do hospital Nossa Senhora das Graças, parabenizo pelo trabalho no sentido de humanizar partos e nascimentos, fortalecer a mulher e devolver a dignidade ao parto. A “Rede Cegonha” agradece o empenho de cada um na construção de um SUS melhor! Um abraço, Maria Esther Vilela Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres/Rede Cegonha Ministério da Saúde
Muito bom saber que toda esta vivência é capaz de transformar vidas, acionar sensibilidades e ensinar boas práticas da gestação e nascimento para diversas pessoas diferentes.
Vejam mais um depoimento que valoriza a experiência e emociona a todos: Você não sabe o quanto chorei ao ver este vídeo. Estou entrando no 9° mês de gravidez, na maior expectativa para o nascimento do meu primeiro filho. Ver o seu trabalho significou muito para mim como mãe, especialmente pelas ansiedades da “primeira viagem”. O trabalho que você está desenvolvendo é de emocionar, de aplaudir de pé! Parabéns por tudo! Continue brilhando e levando esse brilho para a vida de tantas mamães! Fico muito feliz em saber que terei uma doula comigo quando for ganhar o Theo, que vou poder participar e sentir este trabalho maravilhoso! Gabrielle Babielo.
Com igual sensibilidade a direção de Alice Riff, nos mostra muito mais desta experiência de nascer no SUS.
Renomada diretora de cinema de São Paulo, com uma importante filmografia dirigiu oito curtas metragens documentais, com exibições em festivais nacionais e internacionais, como São Paulo International Film Festival, Mostra de Tiradentes e Cachoeira Doc. Entre seus trabalhos recentes estão os curtas: Orquestra Invisível, Let’s Dance (2016; Prêmio Aquisição TV Cultura), 100% Boliviano, Mano (2013; Melhor Filme Educativo no Festival Entretodos de Direitos Humanos); Cidade Improvisada (2012; Melhor Filme no Festival: Visões Periféricas); Diálogos (2012, Melhor Filme no Festival Cinesul). Também fez produção executiva no longa documental: “Histórias que nosso cinema (não) contava, dirigido por Fernanda Pessoa. Atualmente está finalizando o documentário de longa-metragem “Abigarrados”, que é diretora. (Fonte: https://riff.tv.br/quem-somos/ )
Por deboraligieri
Importante demais resgatar essa experiência de respeito à dignidade da mulher como sujeito de direitos, tratando o nascimento como um momento de promoção de saúde da mãe e do bebê, como um momento de vida, e não como uma intervenção procedimental fria e desvinculada das pessoas que dela participam. O comentário da Gabrielle (gestante à época) ao vídeo original mostra o impacto que o cuidado em saúde com respeito à delicadeza e singularidade do momento produz na vida das pessoas, e também nas práticas e no sistema de saúde. Diante de tantas notícias sobre violência obstétrica ainda muito presente nos espaços de saúde, é revigorante encontrar tanto o vídeo quanto os debates trazidos neste post. Uma forma de contribuir com o “renascimento do parto”!