Estágio de Terapia Ocupacional: coletivos e territórios. Descobrindo possibilidades de ação no SUS do interior sergipano!
Em “tempos sombrios para a efetivação do SUS”. É com alegria que me conecto a rede mais uma vez para apresentar a minha primeira experiência como docente do curso de Terapia Ocupacional na Universidade Federal de Sergipe (Campus Lagarto).
Essa experiência vem sendo trilhada no estágio de Terapia Ocupacional: Coletivos e Territórios – Saúde Coletiva, sob a minha responsabilidade e da Profa. Raphaela Genezini. O estágio profissionalizante visa o aprendizado de competências e habilidades para o trabalho comprometido no SUS.
O estágio é desenvolvido, principalmente, em dois serviços da cidade de Lagarto/SE, no Centro de Zoonozes e Endemias e no CAPS ad do município. As/os estagiárias/os estão inseridas/os em ações de prevenção de doenças e agravos, promoção da saúde, gestão em saúde e apoio matricial. Essa inserção na rede tem possibilitado uma ampla divulgação das possibilidades de ação e inserção da Terapia Ocupacional no SUS.
Nesse sentido, as/os estagiárias/os foram apresentados à rede HumanizaSUS para se cadastrarem e se conectarem à rede apresentando pelo menos uma experiência que tiveram no SUS do interior sergipano. Que essa semente possibilite frutos de um SUS que dá certo!!!
AbraSUS!!!
13 Comentários
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Por RodrigoASS
Obrigado pelo acolhimento Emilia!!!
Por Raphael
Oi Rodrigo,
Fico feliz com este seu relato, agora no papel de docente.
Muito legal saber que o CAPS AD é um dos campos de estágio, se possível faz uma postagem mais detalhada sobre isso…
Se participarem de algum evento alusivo ao 18 de Maio-Dia Nacional da Luta Antimanicomial,conte pra nós depois!
AbraSUS!
Raphael
Olá!!
Gostaria de expressar aqui minha enorme satisfação em compor o grupo de estagiários que durante os últimos dois meses esteve sob a preceptoria do Prof. Rodrigo e da Prof.ª. Raphaela no Coletivos e Territórios – Saúde Coletiva, do curso de Terapia Ocupacional da UFS!
Durante esse período estive inserida no Centro de Controle de Zoonoses e Endemias do município de Lagarto/SE, e diante desse contexto registro aqui uma das experiências que mais me marcaram e que se tornou de singular importância durante a minha formação profissional.
Com o objetivo de conhecer e propor ações de gestão em saúde, prevenção de doenças e agravos e promoção de saúde, o grupo de estagiários acompanhou o processo de trabalho dos servidores da unidade. Estivemos na comunidade vivenciando a rotina dos Agente de Combate a Endemias e na sede, ao lado dos profissionais que compõem a gestão do serviço. Estar nesses espaços nos possibilitou entender como se dá o processo de gestão em saúde e como o Terapeuta Ocupacional pode inserir-se nesse posto, aprimorando-o diante das habilidades e competências adquiridas durante a formação desse profissional. Além disso desenvolvemos ações que iram contribuir para o funcionamento do serviço, e consequentemente para um trabalho comprometido com o SUS e entrelaçado com as reais necessidades da nossa comunidade.
Deixo aqui minha gratidão aos profissionais quem fazem parte dessa rede e que lutam diariamente para o enriquecimento e fortalecimento da saúde pública.
Abraços!
Por Ana Evelyn
Olá!
É muito bom poder compartilhar com vocês algumas vivências desse período de estágio em Saúde Coletiva.
Durante o estágio em Saúde Coletiva tive a oportunidade de desenvolver uma capacitação sobre Apoio Matricial junto aos profissionais do Centro de Atenção Psicossoacial-II e Àlccol e Outras Drogas. No total, foram realizados sete encontros, sendo um dos que mais me atraiu a atenção voltado a criação do Perfil de Assistência dos serviços, o que possibilitou uma reflexão dos profissionais acerca de ferramentas e abordagens que eles poderiam utilizar para realizar o matriciamento junto as equipes de referência.
Para nortear a discussão, um roteiro foi entregue aos participantes, contendo as seguintes perguntas: Qual público assistido pelo serviço? Quais profissionais compõem o serviço? Quais atividades você desempenha no CAPS que podem ser utilizadas no matriciamento? Como essas atividades podem ser colocadas em prática durante o matriciamento?. Após o preenchimento do roteiro, as respostas foram organizadas em um fluxograma, o qual foi entregue aos profissionais para auxiliar no momento da discussão em reunião de equipe.
Esse encontro foi de grande relevância para mim como discente em fase de conclusão de graduação, uma vez que pensar em como um serviço pode se organizar enquanto equipamento de assistência e instigar aos profissionais a refletirem sobre os papéis que desempenham nesse ambiente, me fez perceber o quão necessário é a organização, planejamento e relações interpessoais no sistema de saúde. Ainda, não somente nesse encontro, como em todo o processo de estágio em Saúde Coletiva, serviu para enriquecer meu arcabouço teórico e prático sobre Gestão em Saúde, Apoio Matricial, além dos desafios que os profissionais vivenciam em seu cotidiano de trabalho em saúde , o que fomentou minha preparação como futura terapeuta ocupacional.
Por Taislayne Fraga
Esse é um relato de uma estagiária que sonha com a valorização e reconhecimento do Sistema Único de Saúde.
Após iniciar declarando meu sonho sobre a saúde para a população brasileira, descreverei sobre o dia que (re)conheci o trabalho do Agente de Combate à Endemias, famoso ACE.
Foi mais um dia no estágio de “Coletivos e Territórios em Saúde”, do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Sergipe, este estágio foi realizado no Centro de Controle de Zonoses e Endemias. No dia em que eu acompanhei o ACE realizamos visitas nas residências, tornou-se visível a utilização de estratégias de promoção em saúde para a população, as ações de prevenção de agravos à saúde, o conhecimento epidemiológico da área, mesmo essas ações sendo realizadas, poucos sabem o seu valor. Conhecer o território em que ele estava trabalhando foi primordial para o meu conhecimento e construção profissional. A comunidade é localizada em um bairro periférico que está começando a ser povoado, possui em seu território a clínica de saúde da família, escolas públicas e privadas, Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, casas que já foram derrubadas e erguidas por moradores por não terem registros, os moradores eram receptivos, outros, nem tanto, as casas eram as mais diversas possíveis, mas todas de bloco e telhado. Foi observado que em todas as casas visitadas (cerca de 35 casas) poucas, acredito que cinco a dez, não haviam crianças.
O trabalho de José foi/é de suma importância para aquele território e reconhecê-lo como merecedor de cuidado me fez admirar o trabalho deste profissional de saúde. José batia em cada porta, chamando os nomes de alguns dos moradores, era recepcionado, a comunidade o via como cuidador, como o profissional que olha aquele cantinho que não enxergamos no cotidiano e que pode ser muito prejudicial se estiver com água parada. Mesmo com chuvas, barro nos tênis, cansaço, longas caminhadas, medo da violência José não parava, acredita que seu trabalho que é feito de desafios e que devem ser vencidos.
Obrigada a Terapia Ocupacional, obrigada aos preceptores, obrigada ao gestor, obrigada aos supervisores, obrigada aos motoristas, obrigada as pessoas do serviço gerais e um obrigada muito especial a seu José.
O SUS que dá certo!!!
Oi!
Gostaria de compartilhar aqui uma das minhas experiências dentro desse estágio de Saúde Coletiva do curso de Terapia Ocupacional-UFS Lagarto,no Centro de Controle de Zoonoses e Endemias.
Foram planejadas ações de sensibilização ao trabalho do Agente de Combate a Endemias (ACE). E uma das estratégias utilizadas para promover essa sensibilização foi de divulgar em um programa de rádio da cidade,e isso foi possível ser articulado com a Rádio Juventude FM. Desse modo,fui juntamente com outra estagiária da turma,o docente responsável pelo estágio e o supervisor geral do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZ), para realizar tal ação. Foi dito de forma geral,durante o programa, da experiência do estágio dentro do serviço (Centro de Controle de Zoonoses e Endemias),e mais detalhadamente do trabalho do Agente de Combate a Endemias (ACE), como: o que pode realizar no território,dificuldades frente ao seu posto de trabalho, importância de realizar a visita nas casas e um pedido para que as pessoas pudessem se abrir mais a recebê-lo na sua residência e/ou comunidade.
Foi verificada a necessidade de realizar uma ação como essa depois que a turma do estágio observou o trabalho dos agentes e escutou suas demandas (através de uma intervenção baseada no Planejamento e Programação Local em Saúde-PPLS), então essa ação foi pensada na tentativa de promover uma maior efetividade no trabalho desse profissional.
Por Maria Rafaela
Capacitação em apoio matricial com os profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial: Uma vivência desafiadora
O estágio em saúde coletiva na especificidade da Terapia Ocupacional, possibilita a inserção do estagiário, em unidades de saúde assim como também, em diferentes níveis de assistências ao indivíduo, como por exemplo os Centros de atenção psicossocial (CAPS).
Diante disso, os estagiários de Terapia Ocupacional foram destinados/convocados a realizar uma capacitação, com os profissionais dos Centros de atenção Psicossocial (CAPS AD e Transtorno) de Lagarto – Se sobre Apoio matricial, pois foi identificado pelos próprios profissionais dos serviços junto ao coordenador de saúde mental, uma defasagem relacionada a execução do matriciamento.
Para conduzir a capacitação de forma efetiva, nós estagiários passamos por duas semanas com teorizações sobre o tema, esses momentos foram conduzidos pelo preceptor do estágio. Com a finalização desta etapa (teorização) iniciamos a capacitação com os profissionais dos serviços.
A instrumentação em apoio matricial ocorreram através de sete encontros, foram abordados ao decorrer destes momentos abordamos de modo teórico e prático, o apoio matricial e suas ferramentas (acolhimento, plano terapêutico singular, genograma e ecomapa).
Além disso, no último encontro entregamos um mapa com as localizações das Unidades básicas de saúde (UBS), postos e pontos de apoio da zona urbana e rural da cidade de Lagarto –Se a fim, de facilitar o planejamento para execução do apoio matricial no território.
Concluímos a capacitação com algumas sugestões de propostas como, buscar a educação permanente em saúde, conhecer o território das unidades básicas de saúde e seus pontos de apoio ao sujeito (escola, centros de oficinas), utilizar as habilidades/competências dos profissionais e equipe, a fim de favorecer a execução do matriciamento e por fim, promover uma pactuação da equipes de referências com a de apoio. As propostas foram pensadas considerando os desafios e dificuldades encontradas na Rede de atenção Psicossocial.
O estágio nos proporcionou grandes desafios pois, promover uma capacitação para profissionais é extremamente compensatório e instigador mas, a uma maior carga de responsabilidades. Foi uma experiência desafiadora, encontramos algumas dificuldades com o número de profissionais presentes nas capacitações, a defasagem de conteúdo com estes e em alguns momentos a restrição para a execução do apoio matricial. Foi perceptível que os profissionais que estiveram presentes se dedicaram e, ao decorrer dos encontros foram amadurecendo assim como nós estagiários de certa forma, tanto no conhecimento sobre apoio matricial e sua importância, enfim foi um momento de aprendizado e troca para os profissionais e, também para nós estagiários.
Por Suzana Nunes
Olá a todos da rede humaniza SUS!
Passando para compartilhar também um pouco da minha experiência como estagiária de Terapia Ocupacional da UFS na Saúde Coletiva dentro do Centro de Controle de Zoonoses. Foi de grande importância se pensar a Territorialização, Gestão em Saúde e Saúde do trabalhador dentro deste serviço observando todos os desafios do processo de trabalho e pensando nas possibilidades e estratégias que melhorassem a dinâmica do mesmo. Ao identificarmos as demandas trazidas pelos servidores do local durante uma atividade a comunicação foi um dos pontos mencionados como desafio dentro desse processo como também as relações interpessoais, sendo a comunicação em saúde assunto dão debatido e de grande complexidade mostrasse a necessidade de ser trabalhada e melhor articulada dentro de todos os serviços de saúde para que haja o desenvolvimento mais eficaz do trabalho. Uma das nossas propostas de intervenção foi uma palestra abordando essa temática o que gerou reações positivas dos servidores e apesar dos benefícios observados acredito que o ideal seria uma capacitação ou ações de educação permanente implantadas em todos os serviços de saúde. Fico muito agradecida em poder dividir essas vivências com vocês e mais ainda por poder pensar no terapeuta ocupacional integrando a equipe da gestão e atuando na administração dos serviços de saúde.
AbraSUS!
Por Tássio Cunha
Olá!
Venho aqui trazer a experiência do estágio em Terapia Ocupacional no campo da Saúde Coletiva, vinculado a Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Antônio Garcia Filho. O estágio aconteceu no CAPS AD III, localizado no município de Lagarto/SE. Neste campo de estágio durante sete semanas realizamos capacitações aos trabalhadores e buscamos aporte teórico para compreendermos o matriciamento, seus métodos, suas potencialidades e modos de efetivação. Este estágio tinha como objetivo favorecermos e impulsionarmos as ações de matriciamento deste dispositivo da rede de saúde mental do município. Por uma demanda do próprio serviço, criamos um mapa, onde, foi identificado na zona urbana e rural da cidade as Unidades Básicas de Saúde, Clínicas de Saúde da Família, CAPS e o Hospital Universitário da cidade, buscando assim uma maior visualização gráfica permitindo uma melhor compreensão dos serviços de saúde, divulgando o conhecimento do território de saúde, facilitando a definições de estratégias de cuidado. Por fim, mapear a rede possibilita a compreensão do funcionamento e também permite criações de estratégias que sejam mais incisivas, de acordo com as demandas. Contribuindo então, com o apoio matricial a título de planejamento, análise e intervenções.
#SUSQueDaCerto
Por Carol Souza
Saudações!
Venho compartilhar também minha experiência durante esse período de estágio em Saúde Coletiva. Poder acompanhar o serviço do Centro de controle de Zoonoses oportunizou a expansão dos espaços de atuação da Terapia Ocupacional, auxiliando na compreensão de um cenário de Gestão em Saúde, de Territorialização e Saúde do trabalhador. A este último eu me atenho, por ser uma das experiências que mais me chamou a atenção. No processo de estágio, foi proposto que organizássemos uma ação voltada as demandas da equipe de serviço do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias, sendo assim após acompanhar e observar as situações de trabalho dos agentes, fomos conhecer o serviço de Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do município.
Na oportunidade nos foi apresentado a dinâmica de funcionamento e ações desenvolvidas pelo CEREST. O serviço atende os trabalhadores em geral, formais e informais, de seis municípios. Dentre as atividades realizadas estão as consultas médicas, vigilância do trabalho, educação e conscientização, notificação de problemas relacionados ao trabalho, orientações, acompanhamento, ações em territórios, entre outros, atuando na promoção de saúde e prevenção de agravos. São vários os profissionais do serviço, mas Apesar trazer oportunidades de atuação para a Terapia Ocupacional, o CEREST ainda não tem nenhum profissional da área. A partir da visita ao CEREST, foi possível correlacionar as demandas observadas a partir do acompanhamento das situações de trabalho da equipe do CCZ e assim articular as possíveis vias de ações para atender essas demandas.
Deixo aqui meu agradecimento aos preceptores, as equipes, gestores e serviços que abriram as portas para melhoria da compreensão das possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional, somando positivamente nesse processo de conclusão da nossa graduação.
Olá, comunidade da rede HumanizaSUS!
Assim, como meus colegas, quero iniciar o meu relato agradecendo ao Prof. Rodrigo por nos proporcionar esse contato com a Saúde Coletiva, foi uma experiência impar e bastante enriquecedora não apenas na perspectiva de futuro Terapeuta Ocupacional, mas como pessoa e usuário do Sistema Único de Saúde. Agradeço a toda equipe do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias, serviço onde pude realizar o estágio de Coletivos e territórios- Saúde Coletiva, o qual recebeu a mim e meus colegas de braços abertos.
Como estratégia para o reconhecimento e desenvolvimento de habilidades e atitudes voltadas a gestão de um serviço de saúde realizamos o acompanhamento dos agentes de endemias, supervisores destes agentes e também do gestor. Para mim essa experiência foi marcante pois o trabalho por estes realizado envolve muito mais que o conhecimento administrativo de recursos materiais e humanos, coleta e repasse de informações ou realização de visitas para manutenção de cuidados preventivos, esse trabalho envolve de fato um contato “intimo” com um outro ser humano seja pelos agentes de endemias em suas visitas a casa de pessoas da comunidade, seja a relação entre os profissionais do serviço.
Acompanhando os agentes em visitas domiciliares percebemos o qual frágil são as relações humanas, percebemos quão carente pode ser uma comunidade seja no sentido emocional ou financeiro e percebemos como o trabalho desse profissional vai além do evitar doenças transmitidas por animais, pois esse em contato com o outro, demonstra um cuidado para com sua saúde, muitas vez parando para ouvi-lo, o que de certa forma tem impacto positivo na saúde emocional deste. Os supervisores por sua vez realizam o trabalho de co-gestão muito importante e muito difícil, pois está em uma posição onde é cobrado e consequentemente terá que cobrar a outros, o que muitas vezes dificulta as boas relações interpessoais no ambiente. O gestor por sua vez necessita ter “mãos e ferro e luvas de algodão” para poder guiar o serviço ao melhor funcionamento sem criar neste ambiente a desordem entre os profissionais o que iria refletir de forma negativa na saúde da comunidade atendida por este serviço.
Por fim, em meio as nossas ações de cuidado aos coletivos e observando demandas relacionadas a saúde destes que trabalham para a população, realizamos ações que pudessem atender, mesmo que de forma pontual por conta do nosso tempo curto em estágio, os principais pontos a serem melhorados e que influenciam no bem-estar do trabalhador no exercício do seu trabalho.
Por Janayna Andrade
É com muita satisfação que venho descrever uma experiência vivenciada durante o período desse estágio.
Conhecendo a complexidade do programa de esquistossomose do município de Lagarto/SE: uma experiência do estágio de Terapia Ocupacional em Saúde Coletiva.
Durante as práticas do estágio de Terapia Ocupacional em saúde coletiva, tivemos a oportunidade de conhecer a dinâmica territorial de um povoado do município de Lagarto/SE. A ideia inicial consistiu em conhecer o programa de combate à esquistossomose, e consequentemente a complexidade social, além dos fatores que estavam levando a um adoecimento em massa a partir de uma parasitose, chamadas esquistossomose, popularmente como “xistose”, “barriga d’água” e “doença dos caramujos”.
Antes mesmo de adentrar ao povoado, conhecemos um pouco mais da realidade dos mesmos. Hábitos de vida, como tomar banho em lagos e utilizar a água dos mesmos para consumo em geral, são implantados na população há muitos anos. Fatores esses, que podem ser risco para a doença referida. O trabalho dos agentes de combate a endemias consiste em ir à casa do usuário, sensibilizar toda a família para realizar o exame para a identificação da esquistossomose, caso sendo positivo o indivíduo irá tomar realizar o devido tratamento. Sem dúvidas não é uma tarefa fácil. O quantitativo de casas fechadas, junto ao tamanho geográfico do território lentifica o trabalho dos mesmos.
Minhas reflexões são, também, no sentido de identificar o território como um lugar rico em experiências, em crenças, nos saberes da população, que apesar de tão enferma, tem suas potencialidades e nos recebeu de forma bastante acolhedora. Levando-nos muitas vezes a entrar em suas moradias e conhecer melhor sua realidade.
Att,
Janayna de Almeida Andrade
Por Emilia Alves de Sousa
Oi Rodrigo,
Seja muito bem vindo com a sua turma de alunos!
A RHS é um espaço fértil de debate, de trocas e de compartilhamento de experiências bem sucedidas do SUS. No momento existem aqui outras turmas de acadêmicos de cursos da área da saúde que podem ampliar as possibilidades de vivências/saberes no território do SUS.
Espero que os alunos se apropriem desse espaço e qualquer dificuldade com as funcionalidades da Rede, conte com o apoio dos editores!
Abraços!
Emília