Imagem retirada da internet
Como todos sabem, a Rede HumanizaSUS disponibiliza na sua plataforma a ferramenta CONTATO, que é um canal para dúvidas, esclarecimentos, ajuda para postar ou fazer perguntas sobre uso da rede.
Recentemente, recebemos de um usuário da rede, um pedido de sugestão de ações para o enfrentamento do absenteísmo numa Unidade Básica de Saúde onde trabalha. O absenteísmo nas unidades de saúde é muito mais frequente do que se possa imaginar, e existe um grande interesse dos profissionais envolvidos em buscar ações/estratégias para superação do problema.
Com o propósito de ajuda, fizemos uma pesquisa na internet e encontramos alguns textos e relatos de experiências que abordam o tema, e decidimos compartilhar:
O link abaixo traz um artigo técnico com um plano de ação implantado em um Hospital Universitário, na cidade de Niterói-RJ, visando diminuir o índice de absenteísmo de pacientes agendados para consultas ambulatoriais.
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/14825144.pdf
Este outro traz uma experiência da redução do absenteísmo às consultas das ações da odontologia no programa saúde na escola em São Joaquim de Bicas.
Este trata-se de um estudo sobre o Absenteísmo em consultas especializadas numa unidade básica de saúde da família.
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/20922
Compartilho também uma pesquisa-ação com estratégias para o enfrentamento do absenteísmo em consultas odontológicas nas Unidades de Saúde da Família do município de Piracicaba/SP.
https://www.scielosp.org/pdf/csc/2015.v20n2/449-460/pt
Na rede, existe algumas postagens que também trazem o tema do absenteísmo.
https://redehumanizasus.net/absentismo-nas-consultas-de-especialidades-do-sus-um-desafio-a-gestao/
Ficam as dicas para quem vivencia o problema na sua unidade de saúde!
Por Sérgio Aragaki
Olá!
Tenho percebido que quando de fato há inclusão do/a usuário/a no cuidado, quando o trabalho em saúde deixa de ser para o/a usuário/a e passa a ser com o/a usuário/a, quando esse/a é de fato acolhido/a, escutado/a, respeitado/a em seus saberes, há diminuição mais do que significativa no absenteísmo e nos atrasos. Se há participação ativa do/a usuário/a na construção do cuidado à saúde, se ele/a participa da construção de seu projeto terapêutico, a corresponsabilização se tece. Mais práticas participativas, mais inclusão e menos autoritarismo!