“Eu não renuncio!”
Eu não renuncio aos meus direitos,
Não abro mão dos meus delírios de liberdade
Eu não renuncio à democracia,
Nem à minha vida como uma vida digna de ser vivida
Não renuncio aos meus desejos e a minha louca participação
Não renuncio à minha saúde mental,
que sobrevive à essa sociedade insana…
Denuncio o ataque à Saúde, à Educação e à Cultura
O assassinato das utopias
Denuncio a medicalização da vida e a despolitização do Estado
Denuncio a crise da representação e aposto na multidão
Anuncio meu desejo por uma sociedade sem manicômios
E minha alucinação por um Planalto sem perversões
Anuncio minha aposta na vida
Dou um golpe no ódio e nas forças destrutivas
Ativo com vocês a força do plano coletivo,
Nossas forças de resistência e criação
Criação de uma geração sem indiretas, sem muros, sem Temer!
(Poema produzido por Sabrina Helena Ferigato)
Por Emilia Alves de Sousa
Lindo poema. Expressa bem os anseios de todos(das) nós que defendemos as políticas públicas sem cortes.
Resistir é preciso!
Valeu pelo compartilhamento Raphael!
Abraços!
Emília