Hospital Galileu promove roda de conversa sobre direitos e deveres dos usuários
Hospital Galileu promove roda de conversa sobre direitos e deveres dos usuários
Encontro reúne pacientes, acompanhantes, colaboradores e direção da unidade para aproximar ainda mais a instituição dos usuários
Desde 2019, Rebeca Danielle Campelo, de 25 anos, é paciente do Hospital Público Estadual Galileu, na região metropolitana de Belém. Ela sofreu um acidente de trânsito e precisou passar por cirurgias e realizar outros procedimentos para a recuperação de um problema em um dos braços.
Em dezembro do ano passado, retornou à unidade para tratar de uma pseudoartrose, complicação caracterizada pela ausência da consolidação de uma fratura. Em todos os atendimentos que recebeu dos profissionais do hospital, ela disse que algo muito importante esteve sempre presente: a humanização.
“Fui agraciada por Deus, primeiramente, e segundo por toda a equipe do Hospital Galileu, que faz por mim e por milhares de outras pessoas que passam por aqui um excelente trabalho, humanizado e cheio de carinho e amor com os pacientes, garantindo que eles voltem às suas famílias da melhor maneira possível”, agradeceu, emocionada.
Já Evelly Santos Cunha, de 16 anos, também sofreu um acidente de trânsito e fraturou a clavícula. Ela enfrentou muitas dificuldades com o atendimento em outras unidades de saúde até chegar ao Galileu, em 2022. Na unidade, passou por novas cirurgias e deu sequência à recuperação. Este mês, retornou para novas etapas do tratamento.
“Aqui foi tudo ótimo. O atendimento, tudo o que fizeram e estão fazendo por mim, só tenho a agradecer a cada um, à toda equipe do hospital, aos médicos que estão muito empenhados em me ajudar. Meu muito obrigado”, destacou.
As duas jovens junto com um grupo de pacientes e acompanhantes participaram de uma roda de conversa promovida pelo Hospital Galileu. O momento foi de aproximar os usuários da direção da unidade e dos profissionais que fazem o atendimento de saúde no dia a dia.
“Baseamos esse momento na carta de direitos e deveres dos usuários. Fazemos uma busca ativa nos leitos, entrevistando os pacientes e acompanhantes e levamos as demandas até a roda de conversa, com a presença da diretoria assistencial, membros da equipe multidisciplinar e discutindo esses assuntos que são importantes para os nossos usuários”, explicou a coordenadora do bloco cirúrgico do hospital, Kamila Rosa.
O encontro também é o momento de ouvir sugestões, críticas e elogios ao trabalho realizado na unidade. Durante a roda de conversa, os profissionais têm a oportunidade de explicar os processos internos do hospital aos usuários, esclarecer dúvidas, e até detectar possíveis fragilidades que precisam ser melhoradas. Tudo para prestar a melhor assistência aos pacientes.
“Atuamos no galileu com uma assistência holística baseada nas necessidades humanas, o que resulta em uma assistência humanizada e harmônica com equilíbrio e interação em todos os aspectos, qualidades e potencialidades do indivíduo e/ou da coletividade. A atenção é integral, por isso nos importamos com o olhar do usuário dentro da nossa instituição e essas rodas de conversa estreitam os laços dos usuários e sua família com a equipe assistencial, gerando um bem-estar e transparência em nossos processos”, ressaltou Kamila.
Acolhimento e escuta
A diretora executiva do Galileu, Liliam Gomes, enfatiza que as rodas de conversa é uma estratégia que está pautada diretamente nas diretrizes da Política Nacional de Humanização- PNH, baseada na escuta qualificada do usuário. “O paciente é um agente coadjuvante do seu próprio cuidado, ou seja, do seu plano terapêutico. É um momento de interação, os pacientes e acompanhantes esclarecerem as suas dúvidas e o serviço de saúde explicar como funciona a rede. A PNH é algo constante e inerente a unidade”, ponderou a gestora.
Outra forma de comunicação com o usuário é através do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) da unidade. A pesquisa de satisfação, realizada diariamente, funciona como balizador de qualidade dos serviços médicos, de higiene e limpeza, fisioterapia, enfermagem, exames, manutenção, nutrição dietética e equipe multiprofissional, entre outros. A pesquisa é aplicada entre pacientes e acompanhantes.
“A aplicação do índice de satisfação é através de questionários. Também contamos com uma caixa de elogios. O usuário pode apontar o profissional ou o serviço que o marcou durante seu atendimento ou permanência de internação”, detalhou a Supervisora do SAU do HPEG, Susane Pires.
Serviço – O Hospital Galileu tem o perfil de baixa e média complexidade e funciona como retaguarda cirúrgica para pacientes de traumas ortopédicos, além de atender usuários urológicos e da cirurgia torácica, sendo referência em reconstrução de traquéia.
A unidade é pública e administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia – ISSAA, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Fica localizada na avenida Mário Covas e dispõe de 104 leitos de internação.
Por patrinutri
Isto é humanização! Preservar os direitos do usuário é promover democracia institucional e fazer valer os princípios do SUS!
Viva o SUS!