Hellen Cristina Costa Torres¹; Gabriela Lima da Silva²; Douglas Augustinhak Heitkoetter³
¹Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI);
²Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Alagoas (UFAL);
³Graduando em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR);
A humanização no cuidado pediátrico consiste em práticas que visam aproximar o paciente e seus familiares do profissional de saúde, de forma que torne as relações menos formais e proporcione melhorias durante os processos dentro do hospital, como diminuição da dor, o que contribui para sua recuperação. No processo de humanização, dois pontos merecem mais atenção: empatia e comunicação. A empatia se faz a partir do olhar humanizado diante do paciente pediátrico e de sua família, esta que está totalmente envolvida na hospitalização da criança, merecendo atenção e explicações. Por conseguinte, a comunicação, que está intimamente ligada, deve ser adequada para cada situação, sendo realista e verdadeira, sem falsas perspectivas, porém mantendo cuidado e atenção com os gestos, com as palavras utilizadas e com a forma que é falada.
No que tange o direito a um atendimento humanizado, existem inúmeros documentos internacionais que fomentam as orientações sobre cuidados básicos para o bem-estar, crescimento e desenvolvimento infantil. A Convenção sobre os Direitos da Criança é uma das referências mais significativas que foi herdada da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989. Já na legislação nacional, as crianças e adolescentes são protegidas pela Constituição Federal de 1988, especificamente, pela Lei da Criança e do Adolescente (ECA). Ela garante o direito à vida e à atenção integral com base no acesso universal e igualitário aos serviços de promoção, proteção e reabilitação da saúde num formato humanizado e adequado.
Visto tal importância frente ao cuidado humanizado a pediatria, devido a ruptura da rotina familiar, não sendo natural para criança, a qual se encontrará em um espaço desconhecido, pouco acolhedor, com procedimentos que se tornam ameaçadores (injeções, punções, biópsias, curativos, sondagens), se faz jus a assistência humanizada para diminuir o desconforto da hospitalização. Para isso, pode-se utilizar de atividades lúdicas com a finalidade de minimizar o estresse dos procedimentos e proporcionar momentos de atividades construtivas à criança, a qual pode se beneficiar de uma permanência mais agradável nos sistemas de saúde, o que por fim pode colaborar com o tratamento estabelecido.