Humanização o poder da comunicação em Saúde
Autores: James Augusto Soares Ferro; Silvia Aparecida dos Santos Bento; Thayná Oller Bispo dos Santos.
Proposta apresentada à disciplina ”Humanização dos cuidados em saúde” Programa de Pós-graduação em Ensino em Saúde Mestrado Profissional da Faculdade de Medicina de Marilia (FAMEMA) no ano de 2025, ministrada pelas docentes Prof.ª Danielle Abdel Massih Pio e Prof.ª Dra. Magali Aparecida Alves de Moraes.
1. Introdução
Nessa abordagem vimos que a humanização em saúde, nos faz refletir que a comunicação é um dos aspectos essenciais para o andamento e processo da qualidade do cuidado dentro dos cenários da saúde; a vivência na prática, nos trouxe a reflexão de que há uma fragilidade na comunicação efetiva, assertiva, empática e acolhedora, o que faz com que não haja um fortalecimento na promoção à saúde capaz de gerar um vínculo entre pacientes, família e/ou cuidadores e profissionais da saúde.
Entretanto, a comunicação efetiva utilizando o histórico de saúde do paciente e o vendo como um todo, traz uma harmonia dentro do ambiente de trabalho, gerando bons resultados, satisfação e qualidade no atendimento no cuidado direto e indireto ao paciente.
“A comunicação em saúde pode possibilitar a acessibilidade e construção de autonomia, promovendo comprometimento com o diálogo, entendimento dos direitos, empoderamento e humanização. E pode ainda possibilitar a integralidade, inclusão, participação, reflexão, resolutividade, respeito e solidariedade, sendo um processo primordial no desafio de transparência, linguagem, transformação de construção de vínculo e dever de cidadania.” (MENDONÇA, p. 704).
Compreendemos que a comunicação não é somente apenas a transmissão de informações e sim como uma importante ferramenta capaz de dinamizar. É uma construção de conjuntos de habilidades como ouvir, conhecer, inspirar, transmitir e apoiar, reforçando cada vez mais a qualidade e o acolhimento do momento em que o paciente se encontra, além de manter uma comunicação efetiva a todos os membros da equipe de profissionais envolvidos.
2. Proposta de Intervenção
Confecção de um instrumento de abordagem inicial a um atendimento de forma prática, clara, efetiva, empática e acolhedora dentro dos cenários da saúde.
Público-alvo: Todos os profissionais da saúde dentro das instituições no contexto da atenção primária, secundária e terciária.
Mediadores: Profissionais da saúde na mediação da educação de profissionais na assistência ao paciente.
Objetivo: Sensibilizar profissionais da saúde a melhorar sua comunicação no ambiente de trabalho, tornando a mesma mais humanizada no intuito de modificar os métodos mecanizados de comunicação.
3. Planejamento:
Parte I: Criação de um instrumento explicativo que seja capaz de somar dentro dos ambientes de saúde, para uma comunicação segura e satisfatória;
Parte II: Apresentação desse instrumento nos cenários de saúde para todos os profissionais, com abordagens de apoio e dicas que norteiam essa prática;
Parte III: Levantar resultados após a apresentação e aplicação do instrumento.
Materiais utilizados no apoio: Folder, Slides e Referencial Teórico.
4. Referência Bibliográficas
MENDONÇA, A. V. Informação e Comunicação para o Sistema Único de Saúde no Brasil: Uma Política Necessária. In: SOUSA, F.; FRANCO, M. S.; MENDONÇA, A. V. (Org.). Saúde da família nos municípios brasileiros: os reflexos dos 20 anos do espelho do futuro Brasília: Saberes, 2014. p. 701-719.
MENDONÇA, A. V. O papel da Comunicação em Saúde no enfrentamento da pandemia: erros e acertos. In: SANTOS, A. O.; LOPES, L. T. Competências e Regras – Coleção COVID-19 Vol. 3. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. 2021. p. 164-178.
