Implantando a CIF. O que acontece na prática?
No dia 3 de novembro próximo, as 16hs, durante o 15°Congresso Paulista de Saúde Pública, na Faculdade de Saúde Pública, USP/SP, irá ocorrer o lançamento do livro “Implantando a CIF. O que acontece na prática? “. A publicação traz experiências de profissionais de serviço, pesquisadores e gestores que fazem uso da classificação em sua rotina. Mostra a importância da classificação como ferramenta pedagógica, clínica, estatística e de planejamento. E o quanto seu uso pode assegurar a efetivação de um modelo de atenção e saúde integral, centrado no indivíduo.
7 Comentários
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Olá Maria Luiza!
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde é um instrumento de investigação importante, como você bem diz, que traz indicadores que possibilitam instrumentalizar o planejamento e estratégia nas linhas de cuidado, e avança por também assegurar e estabelecer um projeto singular de cuidado. O individuo, e o impacto da condição de saúde sobre ele é ponto central. A CIF é uma classificação estatística, faz parte da Família de Classificações da OMS. A mais conhecida, e inserida no nosso sistema de informação em saúde, é a CID (Classificação Internacional de Doenças), que fornece dados de morbidade e mortalidade, prevalência e incidência de condições de saúde. Porém, não permite gerar dados do impacto dessa condição na vida das pessoas. Apesar de defendermos e trabalharmos para efetivação da integralidade na atenção e cuidado em saúde, a estrutura que temos ainda hoje, não nos permite avançarmos para além de um modelo biomédico e parcial. A estrutura trazida pela CIF nos dá essa condição, pois possui uma perspectiva abrangente e multidimensional de saúde. Por conter outros componentes que influenciam no bem estar, que não se restringe a classificar de doenças somente, permite a descrição da experiência completa de saúde das pessoas e das populações. Independente da condição de saúde (doença, deficiência) do individuo e das populações, a funcionalidade é central na estrutura. Sem duvida seu uso permitira assegurar e garantir direitos, ao mesmo tempo, que mudar o atual paradigma de modelo de saúde, e de fato estabelecermos politicas de cuidado. Um abraço
Oi Maria Cristina,
A tua resposta é uma alegria!
Em tempos de tantos reducionismos de toda espécie, notadamente os feitos pelo DSM e CID em suas últimas edições, poder fazer um encontro com a CIF é reconfortante e restaurador de vida plena. O esmagamento das singularidades vivido principalmente no âmbito da saúde mental nos convoca a trazer cada vez mais as possibilidades de resistências para a cena das redes.
AbraSUS!
Oi Cris, legal você ter publicado nessa Rede tão quente da política HumanizaSUS. Esse instrumento é bem legal para o conhecimento dos trabalhadores do SUS.
Parabéns pelo livro!
Obrigada, Maria Luiza! Tão reconfortante, quanto, é encontrar com os pares! Muito contente em compartilhar neste espaço! Lembrando que temos a Resolução 452/12 do CNS, que dispõe sobre a incorporação da CIF no SUS, importante marco legal. Ela é referenciada em vários dos capítulos dessa publicação que terá lançamento dia 3/11. AbraSUS
Digo o mesmo, Maria Cristina, e espero poder estar no lançamento do livro no dia 3/11. Vou querer uma dedicatória!
Olá, Stella! Obrigada por me introduzir nessa Rede!! Sem dúvida a CIF poderá contribuir para fortalecimento e estruturação de políticas mais humanizadas. Beijos
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Olá Maria Cristina,
Agradecemos a postagem e pedimos que possa explicitar mais as formulações do CIF pois se trata de importante instrumento de investigação e promoção de cuidado singular.
Obrigada!