Olá, sou Tajiane Evangelho, estudantes do 10° semestre de Enfermagem na Faculdade Integrada de Santa Maria – FISMA. Na disciplina de Introdução à Psicologia da Saúde, ministrada pelo professor Douglas Casarotto, fomos solicitadas à seguinte atividade: escolher um artigo no Caderno Humaniza SUS e realizar uma resenha crítica sobre ele. Eu escolhi a Reportagem 2 – Mobilização e Luta pelos Direitos dos Usuários, a reportagem foi realizada em Pelotas/RS, na Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental, ela é dirigida apenas por usuários, onde ao todo são 120 sócios ela foi criada pela falta de médicos e medicações para saúde mental, durante a leitura podemos perceber que eles tiveram um grande avanço sobre suas lutas, onde eles tem um programa na rádio comunitária que vai ao ar todos os sábados que se chama “Gente como a gente” os usuários participam de vários eventos sentindo se utéis e integrados a sociedade. em São Lourenço do Sul acontece o Mental Tchê que é referencia no Brasil “acontece desde 2005, em data próxima ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio). Essa reunião de “mentaleiros”, que é como se intitulam os militantes na área de saúde mental, começou com uma iniciativa do psiquiatra Flávio Resmini, à época na gestão da saúde mental no município. Segundo ele, o que foi pensado como uma reunião para 50 pessoas se tornou um evento de mil participantes, dada a mobilização em torno do tema”. Existem outros movimentos pelo interior do RS como em Alegrete que temos a PARADA DO ORGULHO LOUCO. Em BH temos o Fórum mineiro de saúde mental que é uma ONG, O Fórum é espaço de pautar gestores, receber denúncias, acionar o Ministério Público e também para a discussão da Política de Saúde Mental, seus avanços e retrocessos. A luta continua para a internação ser a última opção de tratamento, com os CAPS e associações que temos espalhadas pelo Brasil onde se luta pela inserção desse usuário novamente na vida social, e realizar atividades que o usuário possa mostrar suas habilidades e aproveitar elas. A luta pela saúde mental é de todos e dever de todos auxiliar para que cada vez mais diminua internações.
Por Sérgio Aragaki
Muito bom lembrar que há vários serviços na RAPS que vão atender as pessoas de acordo com suas necessidades. Muito bom vc ter destacado que a internação é opção possível, sendo a última a ser feita, pois o cuidado em liberdade é uma premissa. Se houver internação, que ela seja somente pelo tempo necessário e em serviços que de fato atendam as pessoas e respeitem seus direitos.
Seguimos na Luta Antimanicomial, Antiproibicionista e Desmedicalizante!
AbraSUS!