O meu primeiro post publicado na RHS foi sobre prevenção quaternária. Nele cito o movimento Slow Medicine, que tem como um dos seus princípios o uso parcimonioso da tecnologia. Mas esse não é o único e nem o principal princípio, inclui também a valorização da relação médico-paciente, o uso ponderado da tecnologia diagnóstica e terapêutica, as condutas pautadas pela reflexão, pela singularização e individualização do cuidado e pelo compartilhamento das decisões, entre médicos, profissionais de saúde, pacientes e cidadãos, pode contribuir para a Humanização da atenção à saúde.
A Slow Medicine, que é traduzido como Medicina sem Pressa, é um movimento internacional, com iniciativas na Itália, EUA e Holanda, que busca trazer ao centro da atenção em saúde o ser humano.
Gostaria de convidar a todos a conhecer esse movimento que abrange todos os atores no cuidado com as pessoas na área da saúde.
A Slow Medicine tem um portal (www.slowmedicine.com.br) e também presente nas redes sociais.
Um abraço,
Suzana
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Suzana,
Eu já estava de saída para um compromisso, quando olhei para o meu computador e resolvi acessar rapidamente o site da Rede para uma “curiada” na fila de votação e eis que me deparo com a sua bela postagem sobre este tema tão instigante. Não me contive em apenas “curiar”, puxei a cadeira e cá estou me deliciando com essas reflexões tão bacanas.
Medicina sem pressa focada no paciente, não aquele que pacientemente sofre calado, mas aquele que é visto como sujeito, um ser integral que tem um nome, uma história de vida, e que como o dono do corpo, e não apenas um saco de órgãos, que precisa ser ouvido e escutado, e que tenha autonomia de decidir também sobre o seu tratamento é tudo o que esperamos do profissional. Estudos têm revelado que o modo de acolhida do paciente, a confiança que é estabelecida entre ele e o profissional é condição essencial para o sucesso do tratamento.
Fico cá imaginando o prazer que os seus pacientes sentem num atendimento com você! Ser atendidos com esse olhar cuidadoso, cidadão é tudo de bom.
Show o site indicado com os temas médicos e as abordagens de tratamento contribuindo com o autoconhecimento sobre as doenças. Sou portadora de artrose, e gostei muito do texto do Alessandro Monterosso, ortopedista. Noutra oportunidade falo aqui como venho superando a doença com a ajuda de médico de outra especialidade que soube me ouvir e sugerir outras possibilidades para além dos medicamentos corticoides.
Linda postagem. Valeu Suzana!
Abraços!
Emília