Uma sociedade mais justa é aquela em que homens e mulheres tem os mesmos direitos, com relação a esta frase busca -se a maior participação do pai no processo de nascimento da criança. Muito pouco se conversa com esse jovem ou homem sobre seus sentimentos neste momento, ansiedade, medo, e até mesmo anseios em como irá criar esta criança ou como vai criar o que é certo.
A participação do pai no parto parte da mulher, ela devera estar a vontade para deixar o pai estar presente no parto, assim como o homem devera expressar o desejo de participar. A humanização do parto traz como objetivo evitar abusos e violências destas gestantes em serviços de saúde, além disso coloca a ideia de fazer deste momento mais aprazível para todos envolvidos.
Estudos comprovam que a presença do pai no parto interfere positivamente no processo fisiológico do parto, diminuindo o período de internação e recuperação da mulher. Também tenta não transformar este momento isolado e de abandono da mulher no instante do parto. Em nossa sociedade o cuidado infantil é diretamente ligado as mulheres e pouco se pergunta ao pai sobre seu desejo de ser pai, compromissos e direitos. É visível a cultura de que menino brinca de carrinho e menina com boneca ou algo relacionado com casa, e se o menino faz o contrario é reprendido”Garotos não brincam com bonecas”.
Devemos avaliar nossa cultura para que não exista esse tipo de pré- conceito de que cuidado,criação e casa seja estritamente papel da mulher, embora perceber de que este conceito de pais presentes esteja melhor nos tempos atuais. O acompanhante é extremamente importante para a segurança da mulher durante e após o período da gravidez trazendo com esse gesto grande valor para a humanização do parto e do nascimento.
Por Colegiado Gestor do HILP
Muito pertinentes as suas reflexões! A presença do pai nesse que é o momento mais sublime da mulher, parto e o nascimento do filho, não só gera confiança e segurança à parturiente, mas também possibilita um maior protagonismo do pai nesse momento tão especial. E isto já está dado como direito!
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Emília