O maior transtorno é a falta de amor
Você quer que seu parente melhore e toque a vida pra frente ou que só pare de dar trabalho com seus sintomas incômodos?
Quando alguém defende o eletrochoque, está partindo da segunda opção e não da primeira.
Não ao eletrochoque (chamar de eletroconvulsoterapia não muda em nada)…
Falo como Psicóloga e como mãe…Quem já enfrentou o sofrimento psíquico na família poderá me entender muito bem.
Trancar não é tratar, temos muito a avançar, por uma sociedade sem manicômios e com o controle social ao nosso lado, caminhando e cantando e seguindo a canção…
10 Comentários
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Por Fatima Baeza
Patrícia
Muitas pessoas e famílias serão prejudicadas com um tiro no escuro e retorno ao passado que as praticas manicomiais representa.
“A loucura está profundamente ligada ao desamor, portanto é preciso amor para salvar alguém da loucura” (Nise da Silveira)
Beijo!
Fatima
Fátima,
Essa é uma grande causa e uma boa luta. Parabéns pelo post!
Jamais esquecerei a fala da minha tia que me relatava o que havia sofrido. Ela não entendia o porquê do manicômio e de tanto sofrimento. Ouvia atenta as histórias quando ainda era criança e era a única que lhe dava ouvidos, confiando em cada palavra.
Guardo essa lembrança e a indignação dela.
Continuem com essa garra.
Forte abraço,
Cristine
Por Fatima Baeza
Cristine, o manicômio é um capítulo que devemos arrancar para sempre das nossas vidas.
Beijo
Fátima
Parabéns pelo envolvimento.
Este discurso a favor da tortura pra pessoas em sofrimento psíquico é um grande retrocesso.
AbraSUS1
Por Fatima Baeza
Obrigada Auriceia, essa é a hora de ninguém soltar a mão de ninguém, para que nada de bom que conquistamos seja perdido.
Beijo!
Fátima
Manicômios nunca mais.
Por Fatima Baeza
Ana Karla
Manicômios nunca mais, tortura e sofrimento nunca mais!
Beijo!
Fátima
Oi Fátima,
A sua postagem me fez lembrar uma fala do Austregesilo Carrano, autor do livro Canto dos Malditos, num artigo sobre o eletrochoque publicado no site da Revista Piaui/Uol.
“Não posso acreditar que essa terapia do terror traga qualquer efeito positivo”, disse. “A mim, só causou dor, desespero, revolta. Durante anos, vivi escondido, fugindo das pessoas, completamente traumatizado.”
Uma fala contundente que mostra que o eletrochoque não é uma terapia resolutiva, não é?
AbraSUS
Emília
Por Fatima Baeza
Emília é duro perceber que estamos prestes a voltar uns 50 anos no tempo e poucos se mobilizam infelizmente.
Beijos Fátima!
Por patrinutri
Importantíssimo este movimento em favor da vida e da saúde mental em Joinville Fátima!
Parabéns , com certeza cada um de nós é responsável nesta luta por fazer valer o que foi conquistado com a reforma psiquiátrica : tratar sem trancar!
AbraSUS!