Plano de Ação para prevenção do “pé diabético realizado por estudantes médicos em uma ESF de SP

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O diabetes constitui-se como um problema de saúde pública apresentando co-morbidades relacionadas, como a Hipertensão e também complicações que acabam afetando o trabalho, o cotidiano dos usuários SUS, piorando a sua qualidade de vida e diminuindo a quantidade de anos bem vividos pelas pessoas, dentro das suas famílias.

O diabetes mellitus do tipo 2 vem crescendo no Brasil e no mundo, com muitas complicações decorrentes dessa enfermidade, causando preocupações para os profissionais de saúde e para os gestores.

O Curso de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (FAMEPP/UNOESTE), insere os estudantes da graduação em nove Estratégias Saúde da Família (ESFs), desde o termo 1. As Unidades de Saúde estão localizadas nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado.

Os Facilitadores utilizam Metodologias Ativas como a Problematização para estimular a criação de Planos de Ação, a partir da epidemiologia que emerge dos territórios de Saúde.

Um dos Planos de Ação, criados pelos acadêmicos esteve ligado à prevenção do “pé diabético”.

Os estudantes se organizaram para realizar ações de “Educação em Saúde”, participando da capacitação das famílias dos usuários SUS diabéticos, com foco no autocuidado, pois os acadêmicos devem adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes, no período de sua formação, voltados para a educação da clientela que assistem, na ESF.

A atuação do estudante de Medicina como participantes da equipe de saúde é muito importante para orientar os usuários do SUS, diabéticos, sobre os cuidados diários com os pés e também sobre a prevenção do aparecimento das úlceras. Os acadêmicos buscaram, nas Visitas Domiciliares, realizadas no território da ESF, conscientizar as pessoas sobre o fato de que seus pés são sensíveis e por causa disso, precisam evitar traumas mecânicos, químicos ou térmicos.

Após a realização das VDs, a Facilitadora utilizou o Arco de Maguerez, para estimular “Reflexão na Ação”. Estudantes entenderam que a prevenção primária deve ser realizada com vistas a alcançar a população em geral. Nesse meio existem pessoas “doentes” e “não doentes”.

A ideia das ações de Educação em Saúde é poder reduzir a prevalência dos fatores de risco para as DCNTs (doenças crônicas não transmissíveis). Dessa maneira poderemos atuar na criação de ambientes saudáveis na comunidade. Os fatores de proteção à saúde poderão ser incrementados no território.

Ações educativas periódicas precisam ser organizadas pela equipe, a partir da liberação dos Grupos de Promoção à Saúde, pós Pandemia do COVID 19.

As pessoas precisam ser informadas sobre os fatores que aumentam o risco para diabetes. Estudantes demonstraram satisfação em estimular a prática de atividade física e uma dieta rica em frutas, verduras e legumes para as pessoas visitadas. Além disso, puderam repisar a importância do controle da glicemia. Também propuseram ações de educação permanente com trabalhadores da ESF.

Essas medidas preventivas e também curativas são muito importantes para prevenir ou diminuir o aparecimento das complicações do Diabetes no território da ESF.

 

Referências:

Educação em saúde na prevenção do pé diabético na atenção primária: uma revisão

integrativa.

Disponível em:

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/22608/20189/275623&ved=2ahUKEwjm4qrYg8n2AhUcH7kGHbEpA9IQFnoECAwQAQ&usg=AOvVaw3_y5yjnxA8Q9n-_eMaxqXg

Acesso em 15 03 2021, às 18h 35min.