Projeto de volta para casa. UFAL-HE

Oi Mônica,

Que importante iniciativa. Além de possibilitar ao paciente um cuidado seguro após a alta, produz mais confiança nos familiares à medida que recebem o treinamento adequado para esse cuidado no domicílio.

Estão de parabéns os profissionais envolvidos com o projeto pelo compromisso ético-político com os usuários atendidos!

É verdade, é um compromisso ético com os pacientes sequelados e seus familiares. É o único atendimento nesse hospital que traçamos o projeto terapêutico singular. Sentimos mais seguros como profissionais, visto que atuamos de forma multidisciplinar!

Muito importante este projeto para nossos usuários! Tive a oportunidade de contribuir com o projeto no seu início, acho que em 2013 e sentir as emoções, angústias, necessidades e expectativas de uma família absurdamente carente, ao receber de volta um filho diferente daquele que saiu. Um homem trabalhador, absolutamente normal, que após um tiro e três meses de internação com diagnóstico de TCE grave, volta para casa totalmente dependente física e cognitivamente. O projeto de extensão, iniciativa do curso de enfermagem da Ufal, estabelece uma parceria com o nosso hospital, numa aproximação ensino-serviço, e consegue resultados fantásticos, fomentando uma articulação entre hospital-universidade com gestores dos municípios de origem dos pacientes e seus familiares, em busca de promover condições adequadas para seu acompanhamento domiciliar, com orientações aos familiares e aos profissionais que os receberão, numa perspectiva de transferência de cuidados, ultrapassando o conceito de alta hospitalar numa atuação interdisciplinar entre profissionais, alunos e professores.
Parabéns, Mônica, por compartilhar esta experiência fantástica!!
AbraSUS!
Andréa Paula Lira.

É verdade. Os familiares sentem mais seguros para cuidar de seus pacientes em casa com os constantes treinamentos no hospital e TB devido a visita que fazemos a sua casa e a secretária de saúde do seu município para artícular o atendimento multidisciplinar com os profissionais , dando assim continuidade ao tratamento. Nós amarramos dessa forma toda a cadeia de saúde ao tratamento do paciente. Ainda quando necessário, vamos a secretária de obras para esta fazer algumas pequenas reformas na casa do paciente afim de adaptar melhor aquele a sua nova condição médica, como a construção de rampas para facilitar o acesso da cadeira de rodas, etc