Resenha critica: Humanização e Reforma Psiquiátrica: A Radicalidade Ética em Defesa da Vida.

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Meu nome é Évelin Lopes, aluna do quarto semestre de psicologia da Fisma E deixo aqui uma resenha critica sobre o artigo “Humanização e Reforma Psiquiátrica: A Radicalidade Ética em Defesa da Vida”.

A humanização e a reforma psiquiátrica representam importantes movimentos no campo da saúde mental, com o objetivo de promover uma abordagem mais ética e centrada na vida das pessoas com transtornos mentais. O artigo “Humanização e Reforma Psiquiátrica: A Radicalidade de Ética em Defesa da Vida” explora os fundamentos e os desafios desses conceitos, destacando sua relevância para a promoção da dignidade e da inclusão das pessoas com sofrimento psíquico.

A obra ressalta a importância de reconhecer a singularidade e a subjetividade de cada indivíduo, indo além de uma visão estritamente biomédica dos transtornos mentais. A humanização na saúde mental enfatiza a necessidade de considerar os aspectos psicossociais, culturais e espirituais do sofrimento psíquico, buscando uma compreensão holística e compassiva das necessidades das pessoas.

Além disso, o texto destaca os princípios fundamentais da reforma psiquiátrica, que incluem a desinstitucionalização, a criação de serviços de saúde mental comunitários e integrados, e a promoção da participação ativa dos usuários dos serviços de saúde mental. Essa abordagem busca superar modelos tradicionais de tratamento baseados na internação hospitalar prolongada e na medicalização excessiva, priorizando a inclusão social e o respeito aos direitos humanos das pessoas com transtornos mentais.

No entanto, apesar dos avanços alcançados pela humanização e pela reforma psiquiátrica, o artigo também destaca os desafios e as resistências enfrentadas na implementação desses conceitos. Entre eles, estão a persistência de estigmas e preconceitos relacionados aos transtornos mentais, a falta de recursos e investimentos adequados em saúde mental, e a resistência de alguns setores da sociedade e da própria comunidade médica às mudanças propostas.

Em suma, o artigo oferece uma análise crítica e esclarecedora sobre a importância da humanização e da reforma psiquiátrica na promoção da dignidade e da inclusão das pessoas com transtornos mentais. Ao destacar os desafios e as resistências enfrentadas, o texto ressalta a necessidade de um compromisso contínuo com a radicalidade ética em defesa da vida e da saúde mental de todos.