Meu nome é Vanessa Fillipin sou acadêmica do 4º semestre do curso de Psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria e venho através deste post trazer meu entendimento sobre o artigo Saúde mental e estratégia da saúde da família.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) mostra-se como serviço reestruturador das relações em saúde, na medida em que se aproxima da realidade de vida dos sujeitos e, a partir dela, direciona novas formas de atuar, aliando assistência e integralidade, resgatando não apenas o biológico, mas também os aspectos psicossocioculturais, enxergando a complexidade do ser humano. A saúde mental constitui, desse modo, um objeto de trabalho da equipe de saúde da família, na qual expande possibilidades de atuação para a promoção, prevenção, manutenção da saúde e reabilitação, contando com uma rede comunitária ampliada. Em virtude disto, os profissionais envolvidos devem conhecer as demandas locais de saúde mental e a partir delas propor intervenções que aliem usuários, familiares e membros da comunidade.
Logo, sugere-se aos profissionais uma atuação em diferentes espaços com vistas a promover o vínculo entre usuários, profissionais de saúde, familiares, comunidade, dentre outros. Assim as práticas devem ser permeadas no diálogo, permitindo trocas sensíveis às necessidades, segundo o potencial presente na realidade local.
Apesar dos esforços das políticas de saúde mental e dos serviços substitutivos, a prática na Estratégia Saúde da Família (ESF) ainda se depara com limites de atuação das equipes de saúde, com ações voltadas ao encaminhamento a serviços especializados, à doença e medicação e poucas iniciativas para a promoção da saúde mental. Os profissionais da área mostram-se inseguros em lidar com a saúde mental e com isto, a assistência é realizada de modo fragmentado e com a prioridade no adoecer, desvinculando o cuidar para a capacitação dos indivíduos, a reinserção e a descoberta de redes sociais de apoio.
Salienta-se, todavia, que o cuidado com a pessoa portadora de doença mental pelas equipes da ESF ainda é pouco conhecido, e ainda existem muitas dificuldades enfrentadas pelos membros da equipe diante desta atenção com a saúde mental. É necessário o investimento em estratégias que possibilitem o fortalecimento e empoderamento destes profissionais para que atuem de maneira mais efetiva sobre as demandas em saúde mental.
Artigo:Saúde mental e estratégia de saúde da família: uma primeira experiência de aproximação
Autores:Cláudia Maria Filgueiras Penido1; Izabel Christina Friche Passos; Ilda Costa de Andrade
Por BRUNA DOS SANTOS ALVES
Vanessa gostei muito do teu tema! Nós como estudantes, devemos ainda dentro da academia pensar em como poder ser agente transformador dessa questão, a saúde mental precisa ter um olhar diferenciado. Parabéns