HUMANIZAÇÃO: Visita ampliada melhora fluxo de pessoas na Maternidade

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Desde o dia 1º de junho em funcionamento, a visita ampliada no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN), tem melhorado o trânsito de pessoas na Unidade. Antes, os visitantes tinham apenas das 16h às 17h para permanecerem nos leitos, agora este horário foi ampliado e a visita acontece de 10h às 17h, sendo que só podem ficar duas pessoas por leito sendo necessário fazer o rodízio para dar fluxo e agilidade durante o dia. Em média, cerca de 500 pessoas visitam pacientes no Hospital.
            De acordo com a diretora-geral da Unidade, Ana Carolina Brito, a visita à Maternidade Sofia Feldeman, em Belo Horizonte (MG), em maio deste ano, serviu para melhorar o atendimento aos pacientes, dando liberdade de horário aos visitantes durante grande parte do dia. “Nessa unidade, em Minas Gerais , o horário é ampliado e o volume de pessoas é diluído. Com isso precisamos também do apoio dos familiares e amigos para que respeitem e obedeçam o rodízio, possibilitando que outras famílias visitem”, disse a médica.
            Para a dona de casa Simone Furtado, moradora do município de Rorainópolis, a ampliação do horário é uma boa mudança, já que os familiares vêm de longe e podem vê-la [a paciente]. “A visita ampliada facilita muito para todos. Estou satisfeita com esta vantagem que a Maternidade oferece”, evidenciou.
            A acompanhante Maria Zulmira também elogiou a melhoria. Segundo ela, poder ver a filha que teve bebê recentemente é importante para dar segurança e carinho. “No meu ponto de vista é bem melhor, já que muita gente trabalha e não tem como vir no horário oferecido antes”, destacou.
            O secretário estadual da Saúde, Rodolfo Pereira, disse que já esperava a melhoria para todas as partes. Segundo ele, o modelo é uma tendência e as grandes maternidades têm aderido à ideia. “Temos sempre que inovar, olhando o lado dos pacientes, visitantes e profissionais. Este é o caminho para humanizarmos os atendimentos em todo o Estado”, afirmou.
 
  
 BRUNO PEREZ – ASCOM/SESAU