Gostaria de conhecer experiências de interação equipe PSF e comunidade, que extrapolem a idéia fechada do médico "atendedor de doentes".
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Estou chegando de evento de ESF do interior do RS, onde discuti o humanizaSUS com 20 municípios, todos super ligados nas possiblidades de construirem um SUS mais humanizado para todos brasileiros. Legal ver um companheiro do Alagoas na mesma “batida” e querendo conhecer mais de perto nossa proposta. Seja bem vindo, e fique ligado em nossa Rede, pois aqui certamente encontrarás parcerias e sugestões inventivas para romper a lógica do atendedor que felizmente mostra seu esgotamento para tantos trabalhadores do SUS. Te sugiro começares pela leitura do nosso material de Clínica Ampliada onde encontrarás reflexões e alternativas bem palpáveis para começar a discutir esta questão com teus colegas.
Por Eliana Siqueira
Oi, Clyton,
Sou médica em Cuiabá no PSF ha 10 anos e sair dessa atitude de atender “doentes” é uma opção que se torna terapêutica, tanto para os usuários, quanto para todos os profissionais da equipe.
Apostamos na qualificação desse encontro trabalhador da saúde (médico, enfermeiro, odontólogos, técnicos e ACS) e usuário/comunidade, para que possamos, juntos, priorizar as atitudes-oportunidades que fazem crescer e produzir saúde.
Na consulta abordando não somente a doença mas, também identificando as potencialidades para enfrentar as limitações, promovendo encontros em grupos de mulheres, de adolescentes, de hipertensos, gestantes, diabéticos etc para trocar infomações e descobrir as formas de andar na vida de cada um, não apenas com palestras informativas, mas lidando com o imprevisível da vida no dia a dia da comunidade podendo falar livremente do que faz sofrer e o que dá prazer ou dava e agora fomos abandonando no cotidiano da vida…
Organizando os conselhos locais de saúde com a efetiva participação da comunidade, discutindo, fazendo propostas de como enfrentar as diversas situações do dia a dia da equipe, como agendamento de consultas, falta de medicações, atendimento às pequenas urgência, enfim, convidando-os a sair da arquibancada, de onde podem estar vendo as dificuldades da equipe e chamá-los para jogar juntos, propondo, apontando, estimulando e assim, qualificando junto o trabalho e atenção à saúde naquele lugar.
Vamos conversando
Abraços
Eliana
Estou muito próximo do "niver" de seis anos na RHS.
Em seis anos, minha primeira postagem e respectivos comentários, tiveram mais de duas mil leituras.
É um privilégio ter uma audiência tão qualificada como a que temos aqui, e que certamente não é encontrada em nenhum outro lugar do "território virtual do SUS".
Estou ansioso pelo dia 21.06.2014.
Será o dia do meu aniversário na RHS.
Obrigado a todos que permitem esta singela mas importante caminhada.
Abraço fraterno,
Clyton Houly
PS – Em junho de 2008 a filhota Marissol tinha menos de cinco anos, agora está próxima dos onze anos, a serem completados no dia dos médicos, 18.10.2014.
Por patrinutri
Caro Clyton,
Seja muito bem vindo a Redehumanizasus!
Muito interessante sua provocação nesta rede a cerca de iniciativas que envolvam profissionais médicos efetivamente nas equipes de saúde dos PSF.
Felizmente temos alguns profissionais efetivamente comprometidos com a saúde coletiva no Sul do Brasil. Temos relatada aqui na Rede as experiências de Matelândia no PR, Indaial SC, embora em outros municípios tenhamos alguns movimentos mais individualizados deste grande profissionais que desafiam esta lógica que chamas de atendedor de doentes.
Me coloco a disposição para repassar contatos e trocar informações mais detalhadas sobre o tema pelo email de contato nesta rede (vide formulário de contato).
Grande abraço,
patrícia S. C. Silva Blumenau SC