Fórum fortalece Política Nacional de Humanização na Região Ampliada Triângulo do Sul

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No dia 21 de maio (quarta-feira), a SRS Uberaba, com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), realizou o Fórum de Humanização para discussão e fortalecimento da Política Nacional de Humanização no estado e nos municípios da Região Ampliada do Triângulo do Sul.

A política de humanização visa à valorização dos diversos sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Dessa forma, foi essencial a participação ativa dos mesmos no evento, que contou com o público total de 120 pessoas.

O Fórum aconteceu nos períodos da manhã e tarde, com a realização de palestras, grupos de discussões, representantes do Estado, UFTM, Hospital Dr. Hélio Angotti, Conselhos Municipais de Saúde de Uberaba, Planura e Pirajuba, da SRS Uberaba e profissionais dos demais municípios da macrorregião. Foram discutidos aspectos importantes da Política Nacional de Humanização, com relatos de experiência do município de Ibiá e também do Grupo de Trabalho de Humanização do Hospital de Clínicas da UFTM.

O grupo de discussão ocorreu na parte da tarde, onde os participantes levantaram a necessidade de trabalhar que o acolhimento seja feito por todos os profissionais das unidades de saúde, desde o recepcionista até o médico, passando por enfermeiros, vigilantes, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros. Também foi debatida a necessidade de fortalecer o controle social exercido sobre as políticas de saúde, a ambiência, os grupos de trabalho de humanização, chamados de GTHs, a valorização do trabalho e do trabalhador, o acesso com equidade, universalidade e integralidade aos serviços de saúde, entre outros.

Sara Braga, referência técnica de humanização da SRS Uberaba, destaca a importância do apoio das gestões municipais à realização deste trabalho, que visa à melhoria do atendimento, a criação de vínculos entre trabalhadores e usuários, a continuidade e a responsabilização pelo cuidado.  “Tudo isso pode ser mais facilmente garantido, trabalhando a inclusão dos trabalhadores e também da população nos processos de gestão dos serviços, pois, ouvindo-se a todos, a chance de erro diminui e fica garantida a contribuição e a responsabilização de cada um na melhoria da saúde pública,” conclui.

Por Juliana Bisinoto