CER III SORRI-BAURU inicia 3ª turma do curso de qualificação para Ortesistas/Protesistas.

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Com o objetivo de aperfeiçoar o trabalho nas oficinas ortopédicas da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência  do Sistema Único de Saúde – SUS, representando uma ação de educação permanente direcionada ao cumprimento das políticas da saúde para as pessoas com deficiência, a SORRI-BAURU iniciou no último dia 23, a terceira turma do “Curso de qualificação em confecção e manutenção de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM):  confecção e manutenção de próteses de membros inferiores, órteses suropodálicas e adequação postural em cadeira de rodas”, ação integrante do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite.

Os temas deste curso foram definidos com base em pesquisa feita pelo Ministério da Saúde junto aos profissionais das oficinas ortopédicas de todo o Brasil, com objetivo de ampliar o acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência, com o foco na organização da rede de atenção integral à este público, propiciando a oferta de equipamentos de tecnologia assistiva.
O curso tem 120 horas é dividido em 3 (três) módulos, sendo que no primeiro, durante 30 horas foram abordadas e discutidas as Políticas Públicas de Saúde com foco na pessoa com deficiência, conceitos de funcionalidade, potencialidade e qualidade de vida, atendimento multiprofissional, ética e humanização do cuidado.
Nas 10 horas do segundo módulo tratou-se dos conceitos de gestão da oficina e autogestão, rotina de trabalho, conservação de equipamentos, sustentabilidade, biossegurança, conservação e manutenção das órteses, próteses e meios de locomoção.
O terceiro módulo com 80 horas agrega conceitos sobre a anatomia e cinesiologia aplicada ao sistema músculo esquelético, principais alterações clínicas que geram incapacidades motoras e aulas práticas de todos os processos para confecção de órtese suropodálica, prótese de membro inferior e adequação postural em cadeira de rodas.
Espera-se que os saberes sejam democraticamente disseminados e que os técnicos possam contribuir, de forma ainda mais efetiva, com a autonomia e a funcionalidade dos usuários do SUS que precisam de órteses, próteses ou meios auxiliares de locomoção.

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