Notícias Positivas: Plano de Qualificação das Maternidades e redes Perinatais da Amazônia Legaal e Nordeste

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Equipe de Enfermeiros Obstetras

A segunda etapa do curso de Boas Práticas Obstétricas termina hoje, quinta-feira, 28, com a elaboração de um plano de trabalho com ênfase no pré-parto, parto e pós-parto. As metas serão discutidas também com a direção do Hospital Materno Infantil (HMI) e Secretaria Estadual de Saúde, a partir dos dados coletados durante o curso.

 

O treinamento teve início na última terça-feira (26), com a participação de médicos obstetras, enfermeiros obstetras e médicos pediatras do HMI, foi ministrada pela equipe técnica do Hospital Sofia Feldman (Belo Horizonte) composta pelo ginecologista, João batista Lima, a enfermeira-obstetra, Vera Augusta Bonazzi e a pediatra Daniela de Melo Machado.

De acordo com o médico João Batista Lima, representante do Feldman, os três dias de curso foram amplos para debates teóricos e a observação da prática diária dos profissionais na unidade. “O plano visa melhor qualificar as boas práticas obstétricas à mulher e ao recém-nascido. Além de fortalecer o parto humanizado nas maternidades”, reforçou.

Roraima é o terceiro estado visitado pela equipe do hospital mineiro, que além de ter indicação pelo Ministério da Saúde é referência nacional em parto humanizado. “O propósito é dar suporte as 26 maternidades que participam do Plano de Qualificação das Maternidades da Amazônia Legal e Nordeste”, frisou Batista.

Segundo ele, um serviço de qualidade já oferecido na unidade assistencial, mas precisam-se repensar alguns procedimentos, do tipo a posição que possibilita mais conforto à mulher, o uso demasiado de medicamento para estimular as contrações, e também a nutrição da futura mãe.

Para a diretora do HMI, Ana Carolina, as boas práticas na assistência às mães e recém-nascidos é uma preocupação não só do MS, mas de todos os setores da maternidade do Estado. “A troca de experiência com profissionais de um serviço de reconhecimento nacional é imprescindível, pois colabora para a qualificação das ações já desenvolvidas no hospital”, destacou.

SATISFAÇÃO

O envolvimento e a satisfação dos 15 participantes do HMI foram importantes para um saldo positivo do curso, conforme disse a ginecologista do HMI, Simone Souza. “A capacitação ajuda implementar coisas novas, tanto para profissionais quanto para os pacientes, a fim de melhorar o serviço ofertado. O parto humanizado além de oferecer conforto e aconselhamento, prepara bem a mãe nesse período difícil e precioso delas”, enfatizou a profissional.

Já Fábio Vieira, colega enfermeiro-obstetra, completou que humanização ocorre desde o atendimento à população. Ele frisou ainda que uma das questões que fará parte do plano de trabalho é a participação mais efetiva do profissional enfermeiro no processo de acompanhamento ao parto. “Temos uma enorme experiência em fazer parto natural. A medida poderá diminuir os partos cesáreos”, frisou.

ASCOM/SESAU