O uso de drogas como fenômeno cultural
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Na aula de Introdução à Psicologia da Saúde, o professor Douglas Casarotto propôs que escolhessemos um capítulo de um livro ou um artigo para que fizéssemos um trabalho. Então me interessei pelo livro: Drogas e cultura: novas perspectivas do NEIP.
E foquei meu trabalho no capitulo que fala sobre o uso de drogas como fenômeno cultural.Então farei um breve comentário acerca desse assunto:
O consumo de substâncias psicoativas é fenômeno recorrente e disseminado em diversas sociedades humanas, entretanto, os modos pelos quais essa existência e esses usos são concebidos e vivenciados variam histórica e culturalmente.
O Foco do NEIP é a proibição, e sua meta é problematizar o tema da ilegalidade das drogas, chamando a atenção para os efeitos políticos e sociais do combate a tais substâncias que é, de fato, um combate direcionado a grupos sociais, hábitos individuais. Desse ataque nasce a posição da defesa de que homens e mulheres possam eleger suas pautas de utilização de psicoativos conforme suas necessidades existenciais.
Então fica a questão para pensar essa autoridade que seria de utilizar as “drogas” conforme uma necessidade existencial.
Por Douglas Casarotto de Oliveira
Oi Ana,
Eu gosto muito desse livro. Trata do assunto uso de drogas com o respeito que a complexidade do tema exige. Problematizar o proibicionismo, para mim, é fundamental para quem trabalha na área se propondo a pensar sériamente sobre o assunto.
Poder decidir, escolher acerca do uso ou não de qualquer tipo de drogas a partir de um pensamento sobre si e a relação com a substância não é o que o proibicionismo proporciona. Quando a nós é oferecida como educação sobre drogas apenas slogans como "diga não as drogas", "as drogas matam" "as drogas fazem mal" somos constituidos não tendo elementos para pensar o assunto em suas diferentes dimensões, que võa mto além dessas frases.
Fiquei pensando e curioso para saber como foi pra vc entrar em contato com essas idéias?
Abraço
Douglas