Roraima apresenta redução na taxa de mortalidade infantil, que é a soma da neonatal e pós-neonatal. Em 2009, a taxa de mortalidade infantil foi de 19,72 casos para cada mil nascidos vivos. No ano seguinte houve redução para 12,63 para cada mil nascidos vivos. O índice considerado aceitável pelo Ministério da Saúde é de 20.
Já a taxa de mortalidade neonatal em 2009, quando envolve crianças entre zero a 27 dias de vida, foi de 10,55 para cada mil nascidos vivos. O número se manteve praticamente estável no ano seguinte, com 10,56. Já os casos de mortalidade pós-neonatal, entre crianças com mais de 28 dias e menores de um ano, houve redução. Em 2009, foram registrados 8,17 para cada mil casos, caindo para 5,17 em 2010.
Para realizar melhor o controle dos casos, o Ministério da Saúde (MS) realiza em Roraima a oficina de Institucionalização da Vigilância do Óbito, que pretende capacitar técnicos de todos os municípios do estado para fazer o controle de óbitos maternos e infantis. O evento inicia hoje (26) e vai até quinta-feira, (28). As atividades serão realizadas na Universidade Virtual de Roraima (Univirr), de 8h as 12h e das 14h às 18h.
Cada município vai enviar de um a dois técnicos para participar do evento. O MS vai ensinar os profissionais dos municípios a realizarem o monitoramento de mortalidade materna e infantil. Segundo o gerente dos Sistemas de Informação em Saúde, José Vieira, o Ministério pretende reduzir o número de mortalidade, mas, para isso, o estado precisa ter um controle dos casos.
Com a capacitação, os técnicos estarão preparados para investigar os óbitos em mulheres com idade de 10 a 49 anos, quando estão em idade fértil. “Eles (profissionais) devem verificar se o caso se encaixa em mortalidade materna, ou seja, quando ocorre antes, durante ou até um ano após o parto”, explica.
Quanto à mortalidade infantil, os técnicos deverão investigar os casos de óbitos em crianças menores de um ano. Com isso, o Governo Federal quer identificar as possíveis falhas existentes nos serviços de saúde ofertados à população para corrigi-las com as adequações necessárias. Para isso, o estado precisa de indicadores.
A oficina é apenas uma das ações para a redução da mortalidade materna e infantil. Além disso, pretende-se estruturar o Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Infantil. A intenção do Ministério é reduzir em 5% os casos de mortalidade ao ano em Roraima.
ASCOM/SESAU
DATA: 25/07/11
