MS realiza quatro oficinas sobre Política Nacional de Humanização em Roraima

10 votos

           

           Em busca de implementar um movimento de humanização em Roraima, onde as ações sejam coletivas entre a esfera estadual e municipal, os 17 membros do Colegiado de Humanização participam de quatro oficinas de preparação sobre Política Nacional de Humanização (PNH) neste ano. Os treinamentos contarão com apoio de duas consultoras do Ministério da Saúde (MS). A primeira oficina acontece nos próximos dias 25 e 26 deste mês, na Escola Técnica do SUS (Etsus), o dia inteiro, iniciando às 8h.

            Os eventos têm objetivo de oferecer formação mais adequada aos participantes, para que consigam melhor lcançar a PNH nas unidades de forma instantânea, além de prepará-los para realização de um curso mais amplo de formação para todos os gestores e apoiadores do SUS no próximo ano.

            Na abertura da oficina (25), o grupo vai discutir sobre os
princípios e dispositivos da PNH, no âmbito da co-gestão, Grupo de Trabalho em Humanização e Acolhimento com Classificação de Risco. Já no segundo dia e último dia de discussões, o planejamento do Conselho e as primeiras discussões sobre a oficina de gestores para 2012 serão pauta do dia.

            Quando se fala da PNH, logo vem à transversalidade, na ideia de todos terem que conversar com todos; a integralidade da política e gestão, ou seja, unir pessoas para fazer parte juntos, como também falar da co-responsabilidade e o protagonismo efetivo nas mudanças do SUS.

            De acordo com Wagner Costa, assessor de humanização da Sesau/RR, os temas da oficina serão escolhidos conforme a necessidade do grupo. “Vale ressaltar que as oficinas são um investimento do MS, o que significa buscar maior efetividade e inovação nas ações. Assim, discutir sobre PNH não é algo burocrático, mas uma necessidade para entender e refletir sobre o SUS, podendo ampliar os ecanismos de atuação dentro do Sistema”, explicou.

            Para o assessor, a humanização na rede do SUS para acontecer, depende sempre da inclusão de três protagonistas no processo: o gestor, o usuário e o trabalhador de saúde. “Vamos começar essa aproximação nos quatro encontros, no intuito do grupo ter mais preparo para lidar com o curso que
será formado no ano que vem”, completou.

            Costa acrescentou que a grande questão para o avanço da PNH é o envolvimento comprometido das pessoas. “Ainda hoje a nossa humanização está sendo feita com ações isoladas, a ideia agora é intensificar o trabalho coletivo para que os benefícios possam chegar às pessoas nas unidades de forma célere. E, sobretudo, precisamos entender também, que o processo é lento e preciso do apoio de todos”, comentou.

*            ASCOM SESAU – (95)2121 0507*