Alternar navegação
RHS
Faça login
Acesse sua Conta
E-mail
Senha
Permanecer Logado
Esqueceu sua senha?
ou
Cadastre-se
Publicar
|
Ver Fila de Votação
Menu
Sobre
Ajuda
Acervo Digital de Humanização
Política Nacional de Humanização
Sala de Eventos
Termos de Uso
Ajuda
RHS Estrada de Fazer o sonho acontecer
13
votos
Cláudia Matthes
20/11/2011
1239
1
Por Cláudia Matthes
Fernanda chegou bem esperada, teve nas horas de parto uma mãe experiente e tranquila.
Teve sua primeira visita ao médico algo fora do comum…escureceu
O médico achou que a avó e a mãe pareciam de primeira viagem muita assustadas.
Graças ao susto de uma técnica de enfermagem que deu nomes aos bois: cianose…e colocou um elefante em minha orelha.
Médico particular, não me atendeu. Uma prima distante e desconhecida me levou ao destino:
Erro médico.
Coqueluche,
Primeiro mes de vida.
Lembro do meu choro, vendo crianças morrem,
vendo Fernanda ficar pior, médicos entregando plantões e vidas ficando em jogo. Mas, não esqueço do anjo negro que recebeu e acolheu minha filha na uti, não esqueço da técnica enfermagem grávida que saia para passear com a minha filha como se fosse um prémio, não esqueço das vezes que ela me dizia para escolher primeiro as roupas para vestir minha filha.
Chorei muito as mortes,chorei muito as indiferenças,
mas , não esqueci das pessoas que fizeram a diferença
Por Luciane Régio
A Fernanda está liiinda com o cachorrinho! E espia a vida com a emoção de adolescente…
Bjos no coração de mãe aiii
Lu
Por Rejane Guedes
Querida Cláudia.
Você nos presenteia com a narrativa dessa história onde a diferença suplantou a indiferença durante o tratamento de sua filha. Nela estão contidos muitos elementos cotidianos de nossas práticas, de nossos trajetos.
Fiquei pensando sobre a dor das mães que não puderam mais embalar seus filhos após a internação.
Que belo gesto da técnica que acolheu a criança. Talvez esse aconchego tenha surtido efeitos terapeuticos para a recuperação da Fernanda.
Peço permissão para devanear e construir uma ponte de sentido entre a história e a trajetória da RHS, como você nos instiga a pensar:
O universo virtual da internet possui uma enorme quantidade de redes. A RHS é mais uma dessas redes. Então, o que faz a RHS ser um espaço que está sendo reconhecido como ESPAÇO DE PRODUÇÃO EM SAÚDE? Ouso sugerir que esta rede se destaca pelo calor e acolhimento que permitem muitos sonhos serem postos em prática. Uma rede VIVA. Uma rede que está sendo tecida com a força das histórias que compõem as vidas das pessoas.
Aqui temos encontrado muitos motivos para acreditar, para reagir, para emocionar, para sentir, para agir.
Talvez não seja absurdo pensar que esta rede é, também um ESPAÇO DE PRODUÇÃO DE SAÚDE.
Tenhamos um dia radiante. Rejane.
Por Cláudia Matthes
são fragmentos de vidas, de dor e de experiências e de apostas coletivas.
Não foi a Fernanda, foram várias fernandas, não foram famílias, são diariamente muitas famílias, não são poucas vidas.
Mas, são muitas vidas em jogo. São minutos para lesões cerebrais, são segundos para se perder potência ou para potencializar.
Fernanda foi retirada da UTI para dar espaço para outras demandas.
Quando chegou ao quarto não tinha oxigenio a disposição. Na segunda crise de cianose e por falta de atitude da equipe Daniel meu marido retirou da parede e alimentou.
Isso foi motivo para ele ter sua atenção chamada pela equipe de enfermagem como um ultrage. Quando o primeiro amigo apareceu embecado e engravatado o atendimento via sus tomou outro rumo e não foi outro rumo pelos técnicos de enfermagem (pq eles já faziam um atendimento humanizado) mas, pela equipe de enfermagem e pelos médicos.16 anos com isso engavetado.
Minha filha, Graças a Deus, aos Anjos Negros de todas UTIS, aos familiares desconhecidos que se dispõem a atender o telefone fora de hora,as atendentes de enfermagem, as outras mães que estão nos corredores dispostas em ajudar a alimentar a fome de quem vem do interior (e não encontram assistentes sociais final de semana) mães que tem um plano de saúde (que facilitam o banho de quem não tem um parente por perto) pessoas que estão dispostas a dividir um lanche… que dividem a alma e alimentam o coração…a vida renasce
Muito obrigada para todos que podem comemorar comigo a formatura da Fernanda, não foram poucos, muitos anonimos, mas que Deus reconheça e retribua para vocês cada lágrima caida em cada momento daquele grande e longo mês. Daniel muito obrigada pelo pai maravilhoso que você foi: que embalava a Fernanda de dedo dado, sem dormir uma noite sequer!
E (terna) Vida
Cláudia Peju
Por Cláudia Matthes
está linda, viva!
Nem lembra o SUS menino que atendeu …espero um SUS cada dia mais maduro que possa dar conta de todas as vidas!
Cláudia Peju
Por Shirley Monteiro
Querida Claudia,
Este teu post é muito precioso para mim: Ele mostra algo que tem me tocado muito, em meus pensamentos e reflexões acerca do significado em nossas vidas ( e na minha vida, dentro de um contexto coletivo de trabalhadora no SUS; mas em interface com uma trajetoria pessoal de mulher, mãe, sonhos, projetos de vida, avanços, nós, dificuldades) _ ´e o que fazes aqui também: a mistura que se dá entre a vida pessoal e o coletivo nos processos de subjetivação, daqueles que se implicam e se co-responsabilizam de verdade, com o SUS – ( no sentido da produção de vida, aliada aos valores eticos estéticos do significado do trabalho na tua trajetória de vida)com a propria historia e trajetória de vida pessoal, como uma fusão !! As vezes tenho pensado e tentado ver "de cima e de longe" como se dá esta fusão, até que ponto tudo fica tão interligado. Mas, para além das dificuldades são trajetórias que fazem sentido; e observar que mesmo nesta fusão temos conseguido também ser Mães inteiras e , como diria Winnicot "mães suficientemente boas" … QUE ALÉM DE TUDO, tem passado exemplos de implicação com causas coletivas maiores, que permeiam o nosso SUS – Valiosos aspectos da vida que noss@s filhas percebem e podem conhecer mais de perto, ajudando que os tempos futuros sejam melhores.
Claudinha, este post me emocionou, deveras !!!!!!! Mil beijos ! E felicidade prá ti, querida.
Shirley Monteiro,
Por Shirley Monteiro
No SUS, na RHS e na Vida: Estradas de bons Encontros !
Por Rejane Guedes
Emília, Claudia , Jacqueline, Shirley e Rejane.
A fotógrafa foi Luciane.
Recordando o encontro/reunião do grupo em 09/11- São Paulo.
Por Cláudia Matthes
a mandala atrás na foto significa união dos povos!
A união no SUS,na RHS e na vida: com todos para todos!
Grande beijo obrigada pelo carinho das mensagens!
Cláudia Peju
Por Rejane Guedes
Claudinha,
Somente agora me dei conta da ‘coincidência’.
Em uma capital gigantesca como São Paulo, fomos nos hospedar exatamente num hotel onde se destacava a mandala da União dos povos, como se estivesse abençoando a entrega dos presentes trazidos em sua bagagem.
Jung sinalizava a presença dos símbolos arquetípicos enquanto marcadores do inconsciente coletivo. Creio que esta sincronicidade (dos presentes e da mandala do hotel) revela um caminho de união e construção coletiva da realidade.
Abraço com carinho. Rejane
Por Emilia Alves de Sousa
Oi Claudia
O vídeo, a foto revela um pouco do que representa esta rede. Um espaço de andanças, de lutas, de construção, de desconstrução, de animação! Um espaço de estar com, e estou muito feliz de estar com vocês nesta caminhada!
Emilia