Unidades de Atendimento para Usuários de Crack

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Moises Romanini 27/01/2012

Olá! 

O Governo Federal, anunciou ontem, o financiamento de Unidades de Atendimento para usuários de crack. As Unidades, de regime residencial, devem ser de caráter transitório, "abrigando" os usuários por até seis meses, objetivando a desintoxicação e a prevenção de recaídas. O investimento é importante, mas como serão implantadas e regularizadas tais unidades? Como ocorrerá a avaliação desses dispositivos? É importante para acompanhar esse processo de implantação das Unidades de Atendimento, lembrando o que foi relatado na inspeção da Comissão de Direitos Humanos do Conselho de Psicologia, a respeito das fazendas e comunidades terapêuticas…

https://www.blog.saude.gov.br/unidades-de-atendimento-sao-criadas-para-atender-usuarios-de-crack/

 

2 Comentários

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Por Shirley Monteiro

 Muito bom O VÍDEO Moisés !!

 É importante divulgarmos como se dá a articulação em rede entre os serviços oferecidos pela Rede Psicossocial da Política de Saúde Mental do MS.

 Mais ainda, precisamos fazer chegar à população o entendimento a cerca dos diferentes dispositivos de atendimento em SM; e as redes virtuais nos ajudam através do Twitter e Facebook.

 Vamos divulgar, e obrigada por trazer este Vídeo para a RHS !!

 Shirley Monteiro.

 ( Equipe de Editores Cuidadores da Rede HumanizaSUS)

Por Luciane Régio

as pessoas têm contextos de vida diferentes, e vivem esse sofrimento de um jeito diferente, portanto a nossa rede ela precisa dar conta dessa diversidade"… Para mim, fala essencial, preciosa! E ele complementa que "a gente precisa ter uma rede abrangente para olhar para cada um" —- depende. Já não teríamos serviços de SM capazes de… ?? Se o primeiro atendimento, muitas vezes é na AB, muitos não podem parar ai? Os casos de crises de abstinência são excessões, ninguém duvida. Desde que o lugar não seja "mais do mesmo"! E, nisso, o ponto que tenho certeza, que tb é da mesma opinião da Política Nacional de SM, está na necessidade de mudança das práticas, do "jeito" de perceber as "necessidades" das pessoas… estamos na torcida que seja realmente um lugar de "acolhimento da diversidade, das diferenças". Precisamos de uma força tarefa para a mudança nos processos de trabalho! Estamos "orientando" ou auxiliando na construção de caminhos? As UAs não deverão ser para todos 🙂 essa notícia é a boa! Não foram uma ou duas pessoas que chegaram até mim pedindo vagas para internação (via judicial, espontânea ou por avaliação médica de plantões), que na conversa, disseram-me não conhecer o CAPS, nem mesmo saber direito o que é um CAPS. Lembro de um casal, que por um "encaminhamento" chegou solicitando… e eu explico que não são encaminhados sem passar pela rede etc… e eu percebo que foi nesse momento que eles ficam curiosos e perguntam sobre os CAPS! Ele diz que gostaria de voltar logo para casa, perguntando se seria mesmo necessário os 21 dias de internação. Eu pergunto a ele: o que acha? Ele responde que prefere ficar em casa, conhecer o serviço de SM e a esposa complementa que ele procurara espontaneamente o médico, que inclusive ela irá junto… Eles não tiveram autonomia para decidir, mas naquele momento validamos "a de desistir". Entreguei o endereço e o encaminhamento só foi até a gaveta! Ninguém me contou. Eu vivi. Eu poderia ter dito "Ok, avisaremos o dia e a hora", ou ainda, "não é aqui meu senhor, mesmo com encaminhamento desses…, só atendemos pedidos dos serviços de SM".

Viva o tempo da dúvida!

Luciane