Sempre participei dos programas de Humanização Hospitalar, e assim como fui professor do curso de Gestão Hospitalar na Faculdade Camões.
Uma das disciplinas que lecionei justamente era: Humanização Hospitalar.
O último Hospital que trabalhei foi o Hospital Infantil Waldemar Monastier, onde participei do programa "Acolher", onde fiz parte da comissão de Humanização Hospitalar.
Participei de várias reuniões em outros hospitais, com representantes de cada Unidade.
Semana retrasada eu participei ativamente de corpo e alma em um determinado Hospital do SUS, e realmente existe uma distância muito grande entre falar e fazer, é tudo muito bonito na teoria que se prega nas reuniões, mas como paciente pude sentir que existe uma distância muito grande ainda entre falar e agir.
Por Mauricio Rogerio Rebellato
Me serviram depois de 11:00h de jejum uma sopa sem sal. Tentei comer, mas confesso que não consegui, não preciso de dieta de sódio disse a uma das enfermeiras responsável pelo atendimento, ela simplesmente me respondeu. " aqui no hospital não tem sal, portanto se quiser comer assim tudo bem, senão eu posso jogar no lixo sua sopa". Que exemplo de Humanização… Olha, o tempo que serviam comida sem sal para os pacientes os hospitais se chamavam de "nosocomium".