“Ou o gestor é sensível à humanização do SUS, ou o serviço de saúde vira uma oficina mecânica”

 

Com esta opinião a secretária estadual de saúde no Acre Suely de Souza Melo da Costa  deu as boas vindas aos participantes do III Encontro dos coordenadores de humanização dos estados e municípios da região norte, nesta quinta-feira, 10 de maio. A gestora é bióloga e enfatizou a necessidade dos gestores serem sensíveis à humanização e as relações entre trabalhadores e usuários, para que produzam saúde e não sejam só um “concerto” de algum problema de saúde.  A implementação não é uma coisa simples, por sua transversalidade e há muitas interpretações simplistas, que tratam só do “receber bem” o usuário, mas o foco é amelhoria da condição de trabalho e da qualidade do atendimento, daí a necessidade de se definir estratégias concretas. A expectativa da SES, segundo ela, é que o encontro traga experiências que possam ser reproduzidas nos serviços do Acre para ampliar o acesso e acolher os usuários com qualidade, as prioridades da gestão. 

A mesa de abertura foi composta pela coordenadora do III Encontro e consultora da PNH Patrícia Nienow, o Secretário Municipal de Saúde de Rio Branco Osvaldo de Sousa Leal Junior, a Secretária Adjunta de Humanização da Gestão Pública, a coordenadora estadual de humanização do Acre Maria TAissa Pussi, o coordenador de humanização da capital do estado Maurício Rebouças e a  representante dos usuários no Conselho Municipal  de Saúde Daiane Ávalo de Moraes. 

A apresentação do coral regido pelo maestro Afonso Portela, com repertório regional pôde trazer aos participantes composições de artistas do Acre. 

O III Encontro vai até amanhã, 11 de maio, com rodas de conversa sobre Redes e Conexões intersetoriais e interdisciplinares, a estratégia do Apoio integrado e  discussões para construção de diretrizes para nortear os planos de trabalho da humanização. 

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