Alunos: Patricia de Mello Bittencourt, Vanessa Bueno. Professor: Sérgio Clemente Escola Técnica Geração Turma: Téc. Enfermagem – E319A1
Experiência 1 – Tema: Como reconhecer o autismo em bebês?
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Relatório: Identificar o autismo em bebês não é fácil ,depende de muita observação, como a criança esta nos primeiros anos de vida, a percepção de seu comportamento não apresenta certa normalidade para idade. Não existe uma maneira de diagnosticar o instantaneamente o Transtorno Espectro Autista (TEA), somente ficar atento aos pequenos sinais que o bebê vai mostrando ao longo de seu desenvolvimento. A atenção deverá ser redobrada para que a partir da uma suspeita os pais levem a criança ao médico.
Quais seriam estas suspeitas, quais os primeiros traços a serem observados?
Se tratando de bebês ,devemos nos atentar mais aos estímulos gerados pelas vozes das pessoas que estão por perto, pelo contato visual, assim como objetos que chamariam sua atenção e situações que despertam sua curiosidade.
No caso de autismo em bebês a diferença é que a criança simplesmente não atende ao chamado dos pais, não estabelece comunicação visual, não esboça atração por objetos que estão a sua volta, entre outras coisas.
É preciso que os responsáveis comuniquem todos estes detalhes ao especialista, pois, todas essas informações são cruciais para o diagnóstico a ser dado pelo médico. Vale lembrar que o diagnóstico é inteiramente clínico, dependendo de uma observação prévia feita pelos pais.
Por volta dos dois anos de idade a criança possui um vocabulário muito pequeno. No caso da criança com TEA, ela pode não emitir tais sons como o objetivo de se comunicar, restando a ela fazer birra como forma de manifestar alguma contrariedade e desconforto.
Quando isso acontece é importante observar o que a deixa irritada, é muito comum que algum alimento, cheiro ou ruido lhe cause este desconforto. isso pode ser o primeiro sinal de hipersensibilidade, algo recorrente e até característico de muitos que convivem com autismo.
Problemas de socialização
O autismo em bebês faz com que a criança não estabeleça contato. Ele sempre irá preferir ficar isolado em um canto brincando com um objeto sem a companhia dos demais. Esse comportamento também será notório no mundo escolar porque este ambiente é excelente para á criança se socializar. No caso dos bebês com autismo isso não irá acontecer, ele irá se isolar e consequentemente será isolado. Por isso o tratamento precoce é ideal, o profissional abordará intervenções para induzir uma mudança de comportamento gradual e eficaz. Outra coisa que poderá ajudar muito é a qualificação dos profissionais da educação que lidam com bebês, em escolinhas e creches, no que se refere a detectação do problema como também o grau de esclarecimento da família, pois sendo esclarecidos ficará mais difícil ignorar tais sinais ou diagnósticos dados pelos médicos.
Experiência 2 – Tema: Um simples exame de saliva para diagnosticar o autismo.
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Relatório: A Carmen, enfermeira, que estuda para se profissionalizar em Saúde Mental, mãe do Igor de 13 anos, que tem espectro autismo, desde os 2 anos de idade, relata que mesmo acompanhado por uma equipe multiprofissional, ela sente falta de profissionais preparados para lidar com autistas, principalmente em escolas. Ela não conhecia a RHS e agora através dessa rede ela pensa em ajudar e receber também, informações que auxiliem ela na questão do autismo. Não existe nenhum exame laboratorial capaz de confirmar uma hipótese diagnóstica de autismo, o diagnóstico de autismo continua sendo clínico, baseado no histórico e dependendo dos poucos especialistas disponíveis no Brasil.
Surgiu um grupo de pesquisadores da Clarkson e da State University Of New York, liderados pelos Drs. Armand Wetie e Alis Woods, propondo um método inédito, rápido e eficaz para realizar o diagnóstico: um simples exame de saliva. Estudando a saliva de 6 jovens autistas na faixa de 6 a 16 anos e comparando a um grupo controle constituído por jovens neurotipos (normais), eles detectaram na saliva dos jovens autistas um aumento significativo de nove proteínas e a diminuição ou ausência de outras três. As proteínas identificadas tinham uma função diretamente relacionadas ao sistema imunológico e a distúrbios digestivos. Para a realização deste ensaio científico os pesquisadores lançaram mão de uma tecnologia sofisticada: a espectrometria de massa apoiada por conhecimentos fornecidos por um novo ramo da ciência: a proteômica que tem por objetivo estudar a estrutura e função de milhares de proteínas produzidas em nosso organismo obedecendo instruções fornecidas pelo nossos genes. A noticia é extremamente importante, pois, se confirmadas por outros grupos de pesquisadores, poderá oferecer um diagnóstico rápido para o autismo.
Relatório: Essas duas experiências mostram quanto o acompanhamento familiar é o melhor método de diagnosticar uma criança com tea. uma rotina pouco comum hoje em dia, já que os pais trabalham diariamente fica difícil perceber as alterações de seus filhos. sendo assim, para nós, a importância da família fica em primeiro lugar e todos necessitam de atenção, principalmente os filhos.
Seria ótimo se tivéssemos um diagnóstico mais eficaz sobre o autismo, somente as observações, às vezes, não adianta, quanto mais cedo diagnosticado, mais rápido podemos começar os tratamentos necessários. Ter profissionais que entendem do assunto seria muito útil, entretanto, poucos profissionais se interessam pelo assunto.
Autismo, é apenas uma maneira diferente de ver o mundo, com o jeito único de ser.
Por Vanessa Bueno
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