Pensando a Redução de Danos e Promoção de Saúde.
O Professor Douglas Casarotto em sua disciplina de Psicologia da saúde propôs que encolhêssemos um artigo sobre promoção da Saúde, contido nos Anais do I Seminário da Política Nacional de Promoção á Saúde. Do qual optei para falar sobre o artigo: Redução de Danos e Promoção de Saúde de Fernanda G. Moreira.
O artigo aponta que existem diferenças entre os termos promoção e prevenção. Deixa explicito que a prevenção se remete á doença e a promoção tem o foco na saúde. No texto de Dina Czeresnia O Conceito De Saúde e a Diferença entre Prevenção e Promoção, que trabalhamos em aula, fica claro que a ideia de promoção á Saúde envolve vários outros aspectos, como o de fortalecimento individual e coletivo, pois não basta somente conhecer o funcionamento das doenças e encontrar mecanismos para seu controle. Essa percepção nos remete ao fortalecimento da saúde por meio da construção da capacidade de escolha.
Redução de Danos constitui um conjunto de princípios e ações para a abordagem dos problemas relacionados com as drogas. As ações visam à diminuição dos riscos tendo como objetivo o melhor nível de Saúde dos indivíduos e não necessariamente interferir em seu livre arbítrio.
No primeiro contato com o tema Redução de Danos, surgiu uma questão: as estratégias de Redução de Danos são eficientes em diminuir danos e risco?. Mas aos poucos tudo foi se esclarecendo. Pois é preciso incluir a prevenção primária no qual o foco não é só na Droga, mas promover ações que evitem o envolvimento precoce, evitar que o uso se torne abusivo, orientar para o uso menos prejudicial, tendo um apoio de todo um sistema que inclui a escola, pois se sabe que quanto mais precoce a experimentação, maiores são as chances do uso abusivo. Sendo assim é preciso inserir os temas referentes às drogas no currículo da escola, ao qual os alunos devem usufruir desse assunto sem restrição,a promoção de Saúde na escola engloba a prevenção do uso de droga e visa um bem estar individual e coletivo.
Penso que é preciso um contato compreensivo e de respeito às escolhas individuais, visando um estabelecimento de práticas de cuidados à saúde, modificações de hábitos e de conceitos, que favorecem as estratégias com problemas em relação às drogas.
Referências:
MOREIRA, FG. Anais do I Seminário da Política Nacional de Promoção á Saúde. 4 a 6 de dezembro de 2006 série d. reuniões e Conferências Brasília – DF ,2009.
CZERESNIA D, Freitas CM (org.).O conceito de Saúde e a Diferença entre Prevenção e Promoção.Rio de Janeiro:Ed. Fiocruz,2003.
Por Carlos C P Santos
Olá. Ana Paula, acredito muito em redução de danos, que o esclarecimento é primordial e necessário. Percebo que o unico setor que está preocupado com isso é a saúde. A educação parece ter medo de levar um tiro no pé, ao trazer esta abordagem para a sala de aula, que fique parecendo algo como apologia ao vício. Outros setores que não vejo atuação in loco é da justiça e segurança. Será o medo da movimentação como da reformulação da Lei, como foi a mobilização quando revisto o que fazer com o dependente? Pode ser, ou é defesa, o medo de se responsabilizar…..
A questão dá pano pra manga mesmo… mas não desista se acredita na ideia, na possibilidade de fornecer uma qualidade de vida melhor ao camarada. Vamos nessa, eu acredito.
abçs
Carlos