Pensando Promoção de Saúde através da alimentação
Lendo o artigo Promovendo a Saúde Através da Segurança Alimentar e Nutricional de Maria Angélica de Oliveira, do I Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde, onde ela nos mostra que através de uma rede de entidades públicas, e civis é possível estabelecer um trabalho efetivo e promotor de saúde.
No município de Extrema, sul de Minas Gerais, foi inaugurado em agosto de2006, O Centro de Seguranca Alimentar e Nutricional Sustentavel (Cesans). O intuito inicial do centro era e é o de promover ações intersetoriais incentivar o hábito de uma alimentação saudável promover saúde. No artigo Oliveira, nos discorre a ideia de que através de produção de alimentos a população possa; constituir uma proposta de promoção de saúde, auferir renda extra, evitar desperdício e reaprender a manipular corretamente os alimentos.
As entidades que detém o conhecimento ensinam a população como tirar máximo o proveito do momento e do hábito de alimentar-se, promovendo saúde através da prevenção de doenças. Para isto mostra através dos cursos ministrados os poderes curativos e preventivos que se encontram nos alimentos.
Assim com uma horta bem planejada pode-se estabelecer e considerá-la como uma farmácia natural. Verduras e legumes possuem em sua constituição elementos que fornecem ao organismo do homem uma homeostase. Esse conjunto de elementos provindo das verduras e legumes é capaz de prevenir a fisiologia do homem.
Está cientificamente provado, medicina ortomolecular, que é possível produzirmos saúde a partir de uma alimentação balanceada. O que os setores produtores de conhecimentos estão fazendo a esse respeito?
Pensando nesta resposta me inclinei a imaginar o que seria possível para produção e estabelecimento de uma horta comunitária, terapêutica. Nossa cidade tem todo o aparato científico para o suporte de tal envergadura, faculdade de agronomia, medicina, nutrição, administração, etc..
Criar um grupo multi; disciplinar, institucional, setorial, com vontade de estabelecer um espaço onde haja tal como em Extrema, MG, o acolhimento e direcionamento para o bom aproveitamento do ato de alimentar-se.
Ampliar a ideia de horta e colocar também nela, como terapêutica, trabalhar os dependentes químicos, estabelecendo neles a questão saúde, para que eles sejam um promotor, não um produtor de saúde através dos hortifruti. Um momento destes também se estabelece como uma redução de danos, tão em moda, não.
Uma proposta como esta, dirão muitos, é chover no molhado, mas a ideia é pensar o que se pode ser feito. Talvez uma horta não seja o todo, mas já é um inicio, há tanto espaço público sendo mal utilizado, tanta gente com fome, tanta gente na cracolândia, tanta gente com ideias engavetadas, pois dizem é mais uma ideia mirabolante, mais um a chover no molhado.
O município mineiro de Extrema não se preocupou com essa doideira de que isso já foi tentado, isso não funciona, deram a cara a tapa, tentaram novamente, preocupando-se com sua comunidade, estabeleceram contatos intersetoriais e fizeram. Por que não nós copiarmos e adaptarmos a nossa realidade, ou por aqui não existe, fome, doenças, dependentes químicos, etc…
Por Ana paula Lima volz
Olá carlos! Achei de suma importância sua idéia, devemos pensar e acreditar em novas possibilidades. Penso que é preciso sempre reinventar buscar idéias novas, e com certeza um simples horta pode ser um grande começo.
Abraços