Acadêmica de Psicologia- Fisma.
Boa tarde, a postagem é um requisito para a nota parcial da disciplina Psicologia Da Saúde, tornando-se uma dinâmica proposta pelo professor Douglas, para mim é uma experiência nova desafiadora, já que estamos acostumados com a prova normal do bimestre, vou fazer comentários sobre o texto trabalhado em sala de aula do SPINK como a estrutura de um novo campo de saber.
Para começar escrevo uma citação do livro Psicologia da Saúde, um novo significado para a prática clínica “A psicologia da Saúde agrega o conhecimento educacional, científico e profissional da disciplina Psicologia para utilizá-lo na promoção e na manutenção da saúde, na prevenção e no tratamento da doença, bem como no aperfeiçoamento do sistema de política da saúde”, assim nos deparamos com uma psicologia mais ampla que abrange o contexto do atendimento do paciente, considerando a dor do paciente como única e se debruçamos sobre ela para tentar compreender sua real dimensão e o modo pelo qual repercute na vida dele, não apenas explica o sofrimento, mas tenta principalmente compreender esse sofrimento olhando para a realidade do paciente, a Psicologia da saúde tenta ter uma analise do todo do paciente de sua cultura onde ele está inserido na sociedade e não somente com nosso olhar saímos do lugar do saber para poder escutar a necessidade do paciente ele é a parte principal.
Mas nem sempre foi assim como nos relata o texto de SPINK discutido em sala de aula, a psicologia da saúde ainda é tão pouco vista, e aos poucos vem sofrendo transformações, no começo era a formação centrada no modelo psicodinâmico não percebendo a cerca da saúde pública da organização do sistema, somente o médico tinha total autoridade outro ponto era pela predominância do modelo biomédico que via limitadamente o paciente como sujeito físico portador de sintomas, uma das dificuldades desse novo saber é que as faculdades ainda não preparam seus alunos para atuar em postos, capes e na política pública entre outros, somente quem tinha acesso aos serviços eram quem poderia pagar pelo atendimento isso me remete á aula do filme Sicko, percebe-se o quanto de dinheiro gira em torno da doença principalmente nos Estados Unidos a saúde se torna um comércio lucrativo, já na nossa realidade temos o SUS que todo cidadão tem direito, nós mostra uma preocupação com a saúde pública, com a introdução do trabalho do Psicólogo no debate sobre modos de intervenção que se façam para além dos enquadres de uma clínica individual, integra-se a uma equipe multidisciplinar que tem categorias diferentes de profissionais envolvidos com o mesmo objetivo, mas também existem desafios a superar, a fim de qualificar e fortalecer o trabalho e fazer avançar o Sistema Único de Saúde que já vem se modernizando em busca de melhores tratamentos e atendimentos.
Assim percebo já os avanços e transformações que a Psicologia da Saúde teve, e a conquista de seu espaço difundindo uma visão biopsicossocial de cada indivíduo, entendendo-o como parte fundamental para a qualidade de vida, resgatando o homem num todo com a integração saúde mental com a saúde física e social do paciente, mas também sei que ainda tem muito a se fazer, sendo deste modo não se pode pensar a psicologia da saúde de forma única, mas com pluralidade por causa dos diversos povos e culturas que está sempre em transformação.
Finalizo escrevendo que devemos ter diálogos externos aos nossos pensamentos, e entrar na realidade das pessoas, para enxergar as necessidades de cada sujeito.
Por Leila Mara
Com certeza, prezada colega, nós futuros psicólogos e usuários do SUS, devemos urgentemente ampliar nosso olhar para estas questões sociais que são de nossa extrema responsabilidade. Pois além de sermos futuros profissionais somos cidadão com obrigações sociais, políticas e econômicas com todo e qualquer sujeito que em nosso país vive, para que assim, se considere o sujeito de forma mais ampla e como um ser psicossocial.
Abraços, Leila