5 ANOS DO GRUPO VOLUNTARIZAÇÃO DO COMITÊ DE HUMANIZAÇÃO DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ

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Hoje 12 de abril, é dia de festa, afinal são 5 anos de desenvolvimento de um projeto chamado Voluntarização, um projeto de ensino, pesquisa e extensão denominado voluntários da Humanização, que foi motivado após o acolhimento e tratamento humanizado à um paciente internado no hospital Santa Casa do Pará, que quis retribuir à Dra. Clévia Luz de Matos, que hoje é a coordenadora do  Grupo, após o atendimento recebido, o sr. Zelito dos Anjos Nascimento incentivou seu filho a ser o primeiro Voluntário, culminando hoje no maior grupo de humanização do Estado do Pará.

Formado não só por acadêmicos de diversas categorias de diferentes instituições de ensino, como por servidores do hospital, profissionais de diferentes áreas, usuários do Sus, representantes de sociedades civis, gestores, residentes, dentre outros, tendo como base os princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização. O voluntarização hoje trabalha em prol do paciente em parceria como Comitê de Humanização que tem como complementação o projeto, que a cada dia pela sua interdisciplinaridade nas ações e produção de saúde, tem um grupo de mais de 600 integrantes.

O grupo consegue transformar um momento tão formal e sério em um momento lúdico, contagiante, alegrando o ambiente e favorecendo a socialização na intenção maior de contagiar a humanização no coração de cada um. O Comitê de Humanização da Fundação da Santa Casa de Misericórdia do Pará, tem a honra de integra mais 28 novos jovens a essa equipe que a cada ano que passa só cresce.

A humanização no atendimento é uma estratégia que melhora a experiência do paciente na clínica e resgata a figura do profissional de saúde preocupado com todas as nuances que interferem na efetividade do tratamento. Desenvolver o lado humano vem para confrontar o desgaste das relações, devido à mecanização do atendimento, e a construção de barreiras para aproximações afetivas. A valorização dos sujeitos implicados na produção de saúde de novos sujeitos.

Esse conjunto de atividades que objetivam compreender todas as vertentes que influenciam no sucesso da terapia. Significa atender as necessidades existenciais do paciente e colocar-se no lugar do doente. Nesse sentido, os voluntários visam desenvolver atividades considerando não somente a doença e suas complicações clínicas. A enfermidade impacta no paciente, tomando por base as questões psicológicas e ambientais envolvidas. Ademais, nessa “nova” prática, considera-se o indivíduo como participante ativo das decisões sobre o tratamento.

Dessa forma, ampliam-se as oportunidades para que ele exerça a sua autonomia perante a situação. Casos clínicos graves, procedimentos invasivos sem garantias de melhorias, prolongamento da internação hospitalar, dentre outros cenários, devem ser discutidos sob a ótica da vontade do indivíduo e respeito às suas vontades. Esse processo garante a perspectiva positiva em relação ao médico e evita perdas de pacientes dentro da proposta da gestão da clínica.

Sobre a coordenação da Dra. Clévia Dantas Luz de Matos o grupo cresce e segue a política nacional de humanização. O comitê entende humanização como a valorização dos diferentes sujeitos – usuários, trabalhadores e gestores – implicados no processo de produção de saúde. Visando todo esse desenvolvimento, gostaríamos de nesse dia de festa agradecer a todos que por aqui já passaram e contribuíram no desenvolvimento de nossas atividades, fortalecer o laço de amor, respeito, carinho e reciprocidade com todos que fazem desse grupo morada de bons sentimentos e acolher a todos os que chegam afim de desenvolver novos laços.

Obrigada por você fazer parte dessa história! Nosso maior presente é transforma e nos tornamos seres humanos protagonistas de um mundo melhor, onde buscamos a melhoria e o bem-estar de todos os que cruzam nosso caminho.

Texto: Laís Freire

Foto:Arquivo do Grupo