DA MINHA ALDEIA
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Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura…
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Por Emilia Alves de Sousa
Querida Aline, seja muito bem-vinda à RHS!
Tem sido muito gratificante caminhar lado a lado com você nessa trilha em busca da garantia de uma atenção e gestão mais humanizada no hospital. Admiro muito o seu compromisso de responsabilização e ética frente as questões demandadas!
E que linda poesia nos traz neste post!
Um forte abraço!
Emília