ATENDIMENTO AO CLIENTE

seja bem vindo.

Qualquer dúvida em postar é só entrar em contato, tem um povo inteiro aqui prá facilitar.

Grande e afetuoso abraço

UM GRANDE ABRASCO PARA TODOS

com carinho

Peju

Aqui é um espaço aberto para todos aqueles que se contagiam pelo desejo de pensar e fazer saúde em rede!

Iza Sardenberg

Coletivo de Editores/Cuidadores da RHS

  Seja bem vindo a rede,e com esse currulum vem sempre para somar e adorei <Atendimento ao Cliente (paciente), seja o cliente Interno, Externo e/ou Periférico, tema este que além de estudar, tenho desenvolvido teses e cursos a respeito>.Tema,quase novo as 03 situações,nesses atendimentos,depois ampliar mais um pouco. 

Prezado Eduardo,

Seja bem-vindo à RHS!

Este é um espaço disponível pra todos aqueles que estejam interessados no fortalecimento do SUS. Esperamos contar com a sua participação nessa rede de diálogos e compartilhamentos de ideias para a humanização da nossa saúde.

Um abraço!

Emília

A anos se ouve a discussão entre funcionários e governo sobre a necessidade da instalação de planos de carreira nos serviços públicos, e os serviços de saúde são os que mais sentem essa necessidade.

É dificil entender a falta de visão dos gestores do quanto a prestação dos serviços podem ser afetados com essa deficiência, uma vez que quando se tem uma "indicação" a uma função ou cargo, lembrando que esta pode ser temporária e não uma "promoção" o que poderia ser definitiva, tem-se ai vários aspectos negativos à excelência da pretação do serviço.

Traçando-se um paralelo com as empresas privadas onde se sabe que o desempenho é fator preponderante para se obter lucro, tem-se portanto a busca de profissionais preparados, competentes e sempre em busca de melhorias na qualificação profissional, há, portanto, a promoção do indivíduo de uma para outra função ou cargo, que, se na prática não satisfizer as expectativas, poderá ser remanejado para outra função ou cargo do mesmo nível ou eventualmente dispensado pela empresa, porém, ao buscar uma colocação em outra empresa, o profissional buscará sempre por uma colocação análoga a última exercida, ou seja, se, por exemplo um auxiliar administrativo de uma empresa privada for promovido a gerente, ele será gerente, e caso essa promoção se mostre errada e haja a necessidade de dispensa, ainda assim este funcionário será gerente e buscará uma nova colocação como gerente.

Já no serviço público (e no caso falamos nos de saúde), as "promoções" por se darem por indicações os critérios para tal, salvos as honrosas excessões (sempre as há e muitas), são diferentes dos das empresas privadas, assim como os motivos para a permanência nessas funções.

Primeiramente nota-se que nem sempre os melhores em determinadas áreas são os indicados, e há ainda o fator financeiro que, como se sabe, assim como a ocupação de um cargo ou função de destaque são transitórias, a acensão financeira também o é, ou seja, como não há o fator "plano de carreira" o profissional somente será detentor do cargo e do salário extra que perceberá por conta da nomeação, enquanto estiver no exercício daquela função, fazendo com que muitos venham a ter como prioridade a manutenção do cargo para manter os vencimentos, o que relega ao segundo plano a preocupação com o atendimento ao usuário dos serviços.

Considerando que os serviços públicos não visam lucro, não há a preocupação com a satisfação do usuário (cliente), seja o interno ou o externo, o que leva a termos em muitas situações funcionários despreparados para a função, ou descontentes por não receberem o devido reconhecimento profissional e/ou financeiro, o que acaba por refletir no atendimento ao cliente externo, que por sua vez sem ter conhecimento dos bastidores dos processos internos, reclamam sempre com aqueles que estão na linha de frente das ações operacionais do sistema e que são tão vítimas quanto aqueles.

Há uma esperança de que os gestores percebam a necessidade de alterações dos critérios promocionais e sucessórios para que se possa definir padrões de de exigência e de prestação de serviços para que a humanização realmente possa ser promovida efetivamente em todas as esferas do atendimento e promoção à saúde, seja do paciente (cliente externo), do profissional (cliente interno) e ainda do "cliente periférico", este tão pouco levado em consideração.