Para quem tem acompanhado o nosso site, mensalmente temos a proposta de publicar um artigo informativo em busca de novos diálogos.
Essa proposta iniciou-se no mês passado onde dialogamos a partir da PNH sobre os direitos e desafios dos usuários do SUS que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas.
No artigo desse mês, que em breve estará disponível no site, buscamos abarcar algumas experiências e matérias que mostram claramente a dessensibilização de alguns profissionais com indivíduos que buscam tratamento para a diminuição do uso de álcool e outras drogas. A identidade de "drogado" que é colocada a esses indivíduos ainda é uma barreira muito forte que se coloca entre os profissionais das áreas da saúde e até mesmo em outras áreas como educação, justiça, e sabemos que essa é uma visão utilizada nas práticas proibicionistas onde é sustentada a partir de uma perspectiva moralista e não ética. Além disso, essa identidade faz com que a sociedade os vejam como doentes, bandidos e sem direitos à um tratamento humanizado.
Para quem não leu o nosso primeiro artigo. Acessem o site: https://www.concies.com.br/artigos_15.html
E, aguardem o próximo artigo que em breve estará disponível.
Por Shirley Monteiro
Pessoal querido do Grupo,
Ainda não havia tido tempo de me dedicar a leitura dos trabalhos de voces, embora já estivesse contente com a chegada e a proposta de voces.
Estou atualmente escrevendo um artigo sobre nossa experiência no Hospital Giselda Trigueiro, com os usuários do Hospital que são internados para Tratamento da Tuberculose, e são na maioria pessoas que fazem uso de Crack, essa nova demanda gerou um certo auê, um certo movimento no Hospital, o qual por se tratar de um Hospital que já ha algum tempo implantou a Cogestão e outras diretrizes da PNH– consciente do processo como uma busca e construção contínuas- trouxe para a Roda esse agito; e hoje temos um Grupo de profissionais que visa dar apoio às equipes da assistência, com Grupo de trabalho em Projeto Terapêutico Singular, que precisa se fortalecer e ser implementado em 2013, junto a um Projeto de Extensão.
O melhor de tudo é que estas ações são fruto de um trabalho coletivo, e interinstitucional, que conta hoje com vários colaboradores; as ações partiram do interesse da Direção em acolhermos esta demanda, através da Educação Permanente em Saúde-EP, e eu Psicologa que estou na Gestão da EP no hospital, fiquei motivada com esse trabalho que articula pessoas, fortalece o trabalho coletivo e inclui hoje o Hospital Giselda em um diálogo com a RAPS, que ainda precisa se fortalecer muito aqui em Natal; mas sabemos que, na próxima gestão da SMS- Natal, com o novo governo que vém aí entrando, vamos fortalecer a RAPS da Atenção Básica !
No artigo que nós, este Grupo "Giselda na RAPS", estamos escrevendo, citarei os textos de voces. Não deixem de socializar os trabalhos por aqui !!
Abraço SUSISTA !
Shirley Monteiro.