Livro “Psicologia e Saúde Coletiva”, Magda do Canto Zurba (org.).

15 votos
Moysés Storti 30/11/2012

Pessoal,

compartilho com a Rede um dos trabalhos de maior orgulho e felicidade que participei e que traz tantas lembranças boas, cheias de experiências, frustrações, reflexões.. Além de compartilhar de um pouquinho de outras histórias e pessoas que estiveram comigo por preciosos momentos.

O livro "Psicologia e Saúde Coletiva", organizado pela Prof. Magda do Canto Zurba, traz um capítulo que é produto das reflexões sobre minha atuação em um projeto de extensão na Atenção Básica. Projeto, este, que representou meus primeiros passos no saber e fazer psi neste espaço, hoje tão cheio de prazeres e angústias, como tenho apresentado aqui. Também, muitos outros que valem a pena pelo conteúdo e pela proposição de fortalecer a atuação do psicólogo na AB, além do significado tão bonito de apresentar práticas construídas por professores e alunos, num processo de formação participativo e dialógico entre os sujeitos e a realidade.

O material pode ser livremente distribuído, ou copiado, desde que citada a fonte e reconhecido os autores*. 

Aguardo as trocas! 🙂

https://psicologia.paginas.ufsc.br/files/2012/06/Miolo_Psicologia-e-Saude.pdf

* https://noticias.ufsc.br/2012/07/19/livro-psicologia-e-saude-coletiva-esta-disponivel-para-leitura/

Post relacionado a: Londrina, PR
Tags

2 Comentários

Faça login para comentar e recomendar este post a outros usuários da rede.

Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg

Moysés,

Conte-nos sobre as idéias gerais do teu artigo. Assim, podemos iniciar uma roda de conversa sobre esta dimensão do trabalho dos psicólogos na atenção básica.

A porta de entrada pela atenção básica pode ser um grande instrumento de combate à medicalização do sofrimento psíquico.

benvindo!!!

Iza Sardenberg

Coletivo de editores/curadores da RHS

    Por Moysés Storti

    Oi Iza!

    Não sei se é por aqui mesmo que iniciamos a roda de conversa, mas começo por responder ao seu convite.

    Este artigo escrevemos como relato de experiência da nossa atuação como dois estagiários de psicologia em reuniões semanais das equipes de saúde da família, o que chamamos de Reunião de Área. Ali está descrito como foi a nossa inserção e algumas percepções durante os 8 meses que estivemos em campo. 

    Uma das principais conclusões que tivemos foi a necessidade do reconhecimento da atuação do psicólogo na Atenção Básica como um papel em construção com a equipe. Ou seja, a literatura e, recentemente, a formação na graduação tem orientado certas práticas do psicólogo nesse espaço, mas compreendemos nesse processo que essas práticas dependem em grande parte de como o psicólogo se insere e propõe a construção aberta do seu papel no diálogo com a equipe e com a realidade.

    Penso que estivemos em um espaço de experimentação especial pelo fato de sermos estagiários e termos essa proposta específica, para além da diversidade e das exigências do cotidiano dos profissionais vinculados à UBS. Depois que entrei na Residência, atuando como profissional no processo de trabalho como um todo, fiquei refletindo se isso fez a diferença no processo, se a posição de estagiário permitiu maior efetividade nessa proposta de construir junto – como profissional me senti muito mais cobrado a trazer uma proposta específica e com exigências de resolutividade/produção comprovada.

    Outras reflexões partem também para a determinação do contexto em que nos inserimos, pois trata-se de uma experiência na Atenção Básica do município de Florianópolis, que tem seu acúmulo histórico do SUS específico, assim como cada município, para além das similaridades nacionais. De qualquer modo, estando em outra cidade hoje é bem fácil compreender o peso do contexto específico de cada local de trabalho tem sobre a nossa atuação. 

    Outra coisa foi o fato de termos iniciado essa experiência sem a total compreensão do que era NASF (a experiência foi no ano de 2009) e as ferramentas da proposta do Apoio Matricial. Como podemos pensá-la hoje, a parti disso?

    Acredito que a conversa se inicia um pouco por aí, o que acham?